Tudo bem, é mesmo chover no molhado. Mas não há como fugir à realidade. O Brasil não sabe como lidar com as tragédias, como as enchentes de agora, porque não tem um mínimo de planejamento. Para ter uma ideia, é do Ministério da Integração Nacional o programa de prevenção e preparação para desastres.
Mas o grosso do dinheiro está no Ministério das Cidades. É lá que as verdadeiras obras que previnem as catástrofes estão. Drenagem de córregos, por exemplo. Para o leite derramado, está de volta o Ministério da Integração Nacional, com um programa de resposta aos desastres e reconstrução. Depois de que vidas foram perdidas, que famílias ficaram dizimadas, que pais choraram a morte de filhos, o dinheiro até que sai. Lembra da tragédia das chuvas em Santa Catarina anos atrás? Pois é, o governo teve dinheiro para reconstruir as áreas destruídas. Não seria melhor prevenir do que gastar fortunas remediando?
É isso que falta ao poder público brasileiro, um mínimo de senso de gestão. As três esferas não se falam, ou melhor, se falam, trocam até telefonemas, depois que a tragédia acontece. Presidentes ligam para os governadores, estes ligam para ministros e por aí vai. Os projetos são engavetados ou finalmente as pranchetas entram em ação. Aí, aparece o dinheiro. Mas de que adianta? Santa Catarina ainda está em reconstrução, mas a dor das famílias não sai nos jornais.
Seria um sonho de uma noite de verão, estação que traz as chuvas, imaginar que o poder público pudesse se entender, se organizar e planejar uma ação concreta para impedir a tragédia anunciada para o ano que vem. Não vai acontecer. Ano que vem, as mesmas queixas de agora, a mesma dor, só que de outras famílias, o mesmo drama. Tudo estará de volta.
É isso que falta ao poder público brasileiro, um mínimo de senso de gestão. As três esferas não se falam, ou melhor, se falam, trocam até telefonemas, depois que a tragédia acontece. Presidentes ligam para os governadores, estes ligam para ministros e por aí vai. Os projetos são engavetados ou finalmente as pranchetas entram em ação. Aí, aparece o dinheiro. Mas de que adianta? Santa Catarina ainda está em reconstrução, mas a dor das famílias não sai nos jornais.
Seria um sonho de uma noite de verão, estação que traz as chuvas, imaginar que o poder público pudesse se entender, se organizar e planejar uma ação concreta para impedir a tragédia anunciada para o ano que vem. Não vai acontecer. Ano que vem, as mesmas queixas de agora, a mesma dor, só que de outras famílias, o mesmo drama. Tudo estará de volta.
Amigo Eduardo, eu sempre opinei, desde a queda do primeiro Ministro, que o grande objetivo do tiroteio ministerial é o bendito Min. das Cidades... quem não quer esta fortuna em anos de obras?
ResponderExcluirSó sei que resta uma coisa, meu caro amigo, andar neste mar de bosta que transborda em chuva de falcatruas e manobras.
Está difícil viver??? Aguarde a recessão, ou pior, o período pós olímpico.
Se o povo brasileiro tivesse o sangue do povo argentino muita coisa não estaria acontecendo. Cadê o Ministério Público Federal, Estadual? Onde andam as verbas destinadas à tragédia da Região Serrana do Rio de Jneiro?
ResponderExcluirJá sei. foram parar nas obras olímpicas e da copa...!
Esse país é mesmo uma brincadeira e nós os brinquedos....
Todo ano, o mesmo voto...o mesmo POLVO!
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