O ministro das Cidades, Mário Negromonte (foto - PP), sangrou o quanto pôde.
Resistiu por um tempo e atendeu ao timing da presidente Dilma Rousseff
no período final, quando descobriu que sua batata não estava mais
assando, tinha virado carvão. Mesmo assim, Negromonte ainda tentou fazer
o sucessor, por incrível que pareça. Seu candidato era o deputado
Nelson Meuerer (PP-PR), um ruralista com pouca intimidade com grandes
obras que a pasta das Cidades cuida, inclusive em época de enchentes –
faz tão pouco que é melhor deixar para lá. Minas Gerais que o diga,
depois das chuvas do início do ano, que deixaram mais de duas centenas
de municípios em estado de emergência. Mas estamos desviando do assunto.
Negromonte, que viu todo o seu staff ser demitido à sua revelia, saiu em completa agonia. Para o seu lugar, foi o líder do PP na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PB), que pelo menos é administrador de empresas. Na pasta de Cidades, melhor que um fazendeiro. O curioso é como o PP agiu para tirar a força de Negromonte, até então o todo-poderoso do partido, tanto que era o ministro pepista. Desta vez, não resistiu aos movimentos do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) e do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). Eles lideraram a campanha para que Aguinaldo Ribeiro fosse o indicado. E não foi de hoje. Desde que começou a fritura de Negromonte, os dois já atuavam nos bastidores.
O problema é que outros líderes do PP, que poderiam participar ativamente da escolha do novo ministro, tinham restrições no Palácio do Planalto. Eram até nomes melhores e mais experientes para o cargo. Mas como nomear, por exemplo, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), parente de Aécio Neves (PSDB-MG), para o primeiro escalão do governo petista?
Negromonte, que viu todo o seu staff ser demitido à sua revelia, saiu em completa agonia. Para o seu lugar, foi o líder do PP na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PB), que pelo menos é administrador de empresas. Na pasta de Cidades, melhor que um fazendeiro. O curioso é como o PP agiu para tirar a força de Negromonte, até então o todo-poderoso do partido, tanto que era o ministro pepista. Desta vez, não resistiu aos movimentos do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) e do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). Eles lideraram a campanha para que Aguinaldo Ribeiro fosse o indicado. E não foi de hoje. Desde que começou a fritura de Negromonte, os dois já atuavam nos bastidores.
O problema é que outros líderes do PP, que poderiam participar ativamente da escolha do novo ministro, tinham restrições no Palácio do Planalto. Eram até nomes melhores e mais experientes para o cargo. Mas como nomear, por exemplo, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), parente de Aécio Neves (PSDB-MG), para o primeiro escalão do governo petista?
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