Nada mais divertido que observar o quadro da disputa pela Prefeitura de
São Paulo em outubro deste ano. Depois de passar meses negando que seria
candidato, o ex-governador José Serra mandou recados de que toparia a
empreitada. E criou a maior confusão. A desconfiança é a marca dos
pensamentos do principais caciques paulistas. Não é um ou outro. São
todos. Ninguém confia em ninguém. Os mineiros, que têm muito mais
vocação para a política que os políticos, podem ter até dificuldade para
entender o que está ocorrendo. Mas dá para explicar, pelo menos em
parte.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), estava doido para cair no colo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abraçando a candidatura do ex-ministro Fernando Haddad. O seu PSD poderia indicar até o candidato a vice-prefeito. Com isso, se credenciaria para ser uma opção para o PT na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes em 2014. Agora, não tem como fugir do apoio à candidatura de Serra à sua própria sucessão na prefeitura. Com isso, quem fica desconfiado é o governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição em 2014. Serra vai repetir o que fez na última eleição de Kassab para a prefeitura, quando fingiu que não o apoiava, mas esteve ao seu lado o tempo todo? Já o próprio Serra, diante desse quadro, desconfia de Alckimin. O governador dará apoio efetivo à sua candidatura? Ou vai torcer para ele perder e encerrar de vez a carreira política?
Enquanto isso, os tucanos paulistas pressionam o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que sobre a política paulista está cego, surdo e mudo, para que coloque desde já – já que estamos no carnaval –, o seu bloco de candidato na rua. Aécio sabe que o timing é outro e finge que não ouve. De conselhos paulistas, como se viu acima, ele, definitivamente, não precisa.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), estava doido para cair no colo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abraçando a candidatura do ex-ministro Fernando Haddad. O seu PSD poderia indicar até o candidato a vice-prefeito. Com isso, se credenciaria para ser uma opção para o PT na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes em 2014. Agora, não tem como fugir do apoio à candidatura de Serra à sua própria sucessão na prefeitura. Com isso, quem fica desconfiado é o governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição em 2014. Serra vai repetir o que fez na última eleição de Kassab para a prefeitura, quando fingiu que não o apoiava, mas esteve ao seu lado o tempo todo? Já o próprio Serra, diante desse quadro, desconfia de Alckimin. O governador dará apoio efetivo à sua candidatura? Ou vai torcer para ele perder e encerrar de vez a carreira política?
Enquanto isso, os tucanos paulistas pressionam o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que sobre a política paulista está cego, surdo e mudo, para que coloque desde já – já que estamos no carnaval –, o seu bloco de candidato na rua. Aécio sabe que o timing é outro e finge que não ouve. De conselhos paulistas, como se viu acima, ele, definitivamente, não precisa.
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