A ministra Eleonora Menicucci já entrou levando chumbo grosso da bancada dita evangélica em face de seu conhecido posicionamento em defesa da descriminalização do aborto e da necessidade de a rede pública de saúde realizar, gratuitamente, o procedimento. Pôr uma criança no mundo sem as mínimas condições de ser educada e orientada, ou de sobreviver fora do crime, também não é uma forma de abortar uma vida? Na maioria dos casos de gravidez indesejada, assim que nasce a criança já está fadada à morte prematura de sua dignidade e cidadania. Não é justo pensar numa mulher moderna que não possa decidir sobre o próprio corpo e que é obrigada a manter uma gravidez que não deseja levar adiante. Se é certo ou errado, cabe a ela decidir, afinal o aborto em si já consiste numa dura punição. A sociedade, enquanto isso, finge desconhecer o problema, porque lhe é conveniente, além de ter medo de seus próprios dogmas e preconceitos. Legalizar o aborto não significa que ele vá se tornar uma prática comum e banal, mas é, antes de tudo, uma questão de cidadania e de cuidado para com o próximo.
Essa questão do aborto parece nao acabar nunca. Desde do meu primeiro semestre de faculdade e até hoje - 7 anos mais tarde- ainda se discute isso. Hoje em dia eu já tenho a minha opinião formada sobre o assunto. Sou pro-aborto, porém que seja um aborto baseado com ética e fatos científicos. No caso de gravidez perigosa deve-se abortar, em qualquer outro caso eu acho que deve respeitar a vida do ser humano e não abortar. No caso que gravidez "por-acaso" acredito que o meu lado liberal predomina sobre a minha opinião, contudo que o feto ainda nao tenha se desenvolvido ao nível de 3 anos de gravidez onde órgãos já estão quase formados e o feto já tem características definidas de um ser humano.
ResponderExcluirAborto não. É por essas e outras que me mantenho a favor da laqueadura e vasectomia CONSCIENTE, onde o Estado deve incentivar as mulheres e homens a compreenderem que o seu prazer num ato sexual gera consequências, não querem filhos, não tem condições econômicas para mantê-los, então não deve gerar responsabilidades para a sociedade que já tem um ônus em impostos inaceitáveis.
ResponderExcluirA “população brasileira religiosa ou não deve parar com esse pieguismo em dizer ‘Deus dar para um, dar para dez”, verdade é que há interpretação errônea, o que Deus quer é que tenham filhos, desde que possa educá-los em todos os sentidos do termo.
As mulheres são donas de seu corpo e, portanto devem aprender a dizer NÃO aos homens que apenas visam o prazer momentâneo e ao final as deixam com toda a responsabilidade de uma prole que não tem condições de mantê-los sozinha e quase sempre sem recurso econômico algum.
Mulheres, não seja depósito de espermatozoides, saibam dizer NÃO, e se por ventura não deu tempo, não negue a criança o direito de saber quem é seu pai biológico, ele pode ser um canalha, mais vocês não; devem sim proteger sua cria inclusive dizendo quem é seu suposto pai.
Não sejam covardes assumam suas responsabilidades.
É triste perceber que ainda nos dias de hoje a culpa sempre recaia sobre a mulher, como se ela fosse a única responsável por uma gravidez indesejada. Muito cômodo falar em assumir responsabilidades, quando o problema está do lado de fora da nossa casa. Sou a favor da legalização do aborto, sim e acredito que este é o tipo de escolha que não deveria passar pelo crivo da sociedade. A decisão é da mulher, é íntima e pessoal e não cabe a ninguém julgar. A mulher não é e nunca será propriedade do homem e o que ela faz com seu corpo e as suas escolhas são um direito dela.
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