Mudou? Mudou. E já faz tempo, foi na década de 1960. Só que alguém precisou avisar a José Serra, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB. Em entrevista a Boris Casoy, o tucano falou com todas as letras: “O Brasil chama Estados Unidos do Brasil. Os Estados Unidos chamam Estados Unidos da América”. Corrigido pelo apresentador, que esclareceu sobre a República Federativa do Brasil, Serra fez a pergunta lá do início. Não custa repetir: mudou? Mudou. Mas o tucano se fez de desentendido: “É parecido”.
Mais uma vez, Serra repete a promessa que fez por escrito e com registro em cartório e não cumpriu no passado, a de, se eleito prefeito, cumprir o mandato até o fim. Bem, talvez ele não esteja se referindo a uma eventual candidatura a presidente da República Federativa do Brasil em 2014. Quem sabe se seu sonho não é pedir cidadania norte-americana para se candidatar à Presidência dos Estados Unidos da América? Ambição suficiente para isso ele tem. O presidente Barack Obama e os candidatos republicanos que se cuidem. Afinal, lá vale candidatura avulsa à Casa Branca.
Para piorar a situação, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), confirmou ter conversado com o presidente do PT, Rui Falcão, sobre a possibilidade de Serra preferir, caso eleito prefeito de São Paulo, apoiar a candidatura de Dilma Rousseff à reeleição para a Presidência da República a apoiar que o seu colega de partido senador Aécio Neves (PSDB-MG). Kassab ainda tentou minimizar, dizendo que teve a conversa com Falcão no ano passado e que, hoje, as circunstâncias “são outras”. É, pode ser, mas a cizânia está lançada e nenhuma declaração pode mudar isso. O fato é que, com amigos assim, Aécio não precisa de inimigos.
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