Não só é necessária, como inadiável, a representação popular para obrigar a União a proporcionar mais recursos para a saúde. A regulamentação da Emenda Constitucional 29 foi um autêntico conto do vigário. Já que houve a opção pela estatização do sistema de saúde, é necessário que sejam destinados recursos de forma adequada. A dotação de R$ 72 bilhões no Orçamento Geral da União (OGU) estabelece um valor de R$ 369 por habitante em um ano, o que é simplesmente ridículo. O Canadá destina US$ 1,9 mil e a França US$ 1 mil p/h. Mesmo países da América Latina, como Colômbia e Chile, que estabelecem recursos menores que o Brasil, apresentam indicadores de saúde coletiva melhores que os nossos.
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