Esta semana promete ser quente no Congresso. A temperatura, que já andava alta com a instalação da CPI do Cachoeira, ficará ainda mais alta, por causa do embate entre ambientalistas, governo e ruralistas por causa da votação do projeto do novo Código Florestal, marcada para hoje. A promessa de pôr a CPI para funcionar a partir de hoje deve ser cumprida com a indicação dos últimos de seus integrantes. O PT, por exemplo, não se entende sobre quem indicar e muito menos ainda sobre quem será o relator da comissão. Os deputados preferem um nome, o Palácio do Planalto quer impor outro. Deve prevalecer o desejo da presidente Dilma Rousseff, que apoia o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
A oposição, a seu turno, pretende começar a todo vapor, com apresentação de requerimentos e, se possível, com a convocação dos primeiros depoentes. O problema é que todo mundo terá de pisar em ovos. O primeiro alvo, não tem como escapar, será o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que não consegue despistar suas íntimas relações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Só que Demóstenes tem padrinhos fortes, que prometem atuar nos bastidores para protegê-lo o máximo que for possível. Entre eles, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que se recupera bem depois da internação em São Paulo, e o líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL). É questão de gratidão. Demóstenes os apoiou quando estavam na berlinda.
Quanto aos ruralistas, o governo compra briga ruim. A numerosa bancada vai bater o pé e pôr a faca no pescoço do presidente Marco Maia (PT-RS) para que ele cumpra o acordo de pôr a proposta em votação. O governo pode espernear o quanto quiser, mas não tem votos para impedir uma derrota. A alternativa pode ser a presidente Dilma ficar com o ônus de vetar as mudanças no projeto. Mesmo o veto, no entanto, embora não seja comum, pode ser derrubado lá na frente. É aposta de risco.
A oposição, a seu turno, pretende começar a todo vapor, com apresentação de requerimentos e, se possível, com a convocação dos primeiros depoentes. O problema é que todo mundo terá de pisar em ovos. O primeiro alvo, não tem como escapar, será o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que não consegue despistar suas íntimas relações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Só que Demóstenes tem padrinhos fortes, que prometem atuar nos bastidores para protegê-lo o máximo que for possível. Entre eles, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que se recupera bem depois da internação em São Paulo, e o líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL). É questão de gratidão. Demóstenes os apoiou quando estavam na berlinda.
Quanto aos ruralistas, o governo compra briga ruim. A numerosa bancada vai bater o pé e pôr a faca no pescoço do presidente Marco Maia (PT-RS) para que ele cumpra o acordo de pôr a proposta em votação. O governo pode espernear o quanto quiser, mas não tem votos para impedir uma derrota. A alternativa pode ser a presidente Dilma ficar com o ônus de vetar as mudanças no projeto. Mesmo o veto, no entanto, embora não seja comum, pode ser derrubado lá na frente. É aposta de risco.
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