A presidente Dilma Rousseff foi carinhosa com o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso (PSDB). Quando ele completou 80 anos, por exemplo, ela
escreveu uma carta cheia de elogios a FHC. A recíproca também tem sido
verdadeira. O tucano trata bem a presidente. Não foi diferente, agora,
na entrevista que Fernando Henrique concedeu ao jornal espanhol El País .
Ele praticou o seu atual esporte preferido: afagar a presidente e
condenar o seu maior rival na política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva. FHC destacou que Lula governou em condições melhores do que
as enfrentadas por ele e por Dilma, atualmente, diante da crise
econômica mundial.
O cenário internacional, de fato, está muito desfavorável, mas Lula, quando assumiu, não encontrou um mar de rosas. Muito antes pelo contrário. O próprio Fernando Henrique Cardoso levou os candidatos à sua sucessão ao Palácio do Planalto para tentar mostrar ao mundo que não haveria aventuras na economia. O dólar, naquela época, estava acima de R$ 3, o Brasil praticamente quebrado pedia um bilionário empréstimo ao Fundo Monetário Internacional (FMI), o “sem medo de ser feliz” de Lula apavorava o mercado financeiro e a especulação rolava solta.
Lula ganhou as eleições, seguiu o manual ortodoxo de economia, não entrou em aventuras. O país, então, teve estabilidade e, aí sim, aproveitando os bons ventos, entrou em fase de crescimento constante. Só que as políticas adotadas por Lula contribuíram para que isso acontecesse, nada caiu do céu. A classe média cresceu, muita gente saiu da linha da pobreza, o mercado interno se aqueceu. E é este mercado que hoje protege o Brasil da crise nos Estados Unidos e na Europa. Como não gosta de dar o braço a torcer, FHC disse que Lula aprofundou o que foi feito no seu governo. É, pode ser.
O cenário internacional, de fato, está muito desfavorável, mas Lula, quando assumiu, não encontrou um mar de rosas. Muito antes pelo contrário. O próprio Fernando Henrique Cardoso levou os candidatos à sua sucessão ao Palácio do Planalto para tentar mostrar ao mundo que não haveria aventuras na economia. O dólar, naquela época, estava acima de R$ 3, o Brasil praticamente quebrado pedia um bilionário empréstimo ao Fundo Monetário Internacional (FMI), o “sem medo de ser feliz” de Lula apavorava o mercado financeiro e a especulação rolava solta.
Lula ganhou as eleições, seguiu o manual ortodoxo de economia, não entrou em aventuras. O país, então, teve estabilidade e, aí sim, aproveitando os bons ventos, entrou em fase de crescimento constante. Só que as políticas adotadas por Lula contribuíram para que isso acontecesse, nada caiu do céu. A classe média cresceu, muita gente saiu da linha da pobreza, o mercado interno se aqueceu. E é este mercado que hoje protege o Brasil da crise nos Estados Unidos e na Europa. Como não gosta de dar o braço a torcer, FHC disse que Lula aprofundou o que foi feito no seu governo. É, pode ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário