Depois de estar ausente por 30 dias do Congresso para um tratamento
médico em São Paulo que incluiu um cateterismo, o presidente do Senado
está de volta. E já chegou num dia festivo, para as comemorações dos 46
anos do PMDB, que ganhou sessão solene no Congresso. Aliás, sobre esse
assunto, cabe um parêntese. Quando o MDB foi fundado na época do
bipartidarismo exigido pelo regime militar, Sarney era da Arena. O
Movimento Democrático Brasileiro fazia, ou melhor, tentava fazer
oposição ao governo, que era sustentado pela Aliança Renovadora
Nacional, que não pretendia renovar a ditadura. Depois, Sarney foi para o
PDS, quando a abertura dava seus primeiros passos, e finalmente
filiou-se ao PMDB, para ser candidato a vice-presidente na chapa de
Tancredo Neves, que conseguiu a vitória no colégio eleitoral em janeiro
de 1985. Tancredo não chegou a assumir e Sarney virou presidente.
O parêntese é para ressaltar o faro político que Sarney tem. Ontem, na festa do PMDB, falou sobre a CPI do Cachoeira, que movimenta o Congresso nos últimos dias. Depois de dizer que a Comissão Parlamentar de Inquérito em nada vai interferir nas votações, o que é muito improvável, Sarney soltou algumas pérolas. “O senhor Cachoeira realmente é a figura mais visada e tem que ser investigado o máximo possível para averiguar até onde essa rede se estendia”, afirmou. Em seguida, diante de novas indagações dos repórteres, disse estar “desinformado” por causa do tratamento de saúde, para não ter que se posicionar ou entrar em temas polêmicos.
Esse é o Sarney, não vai meter a mão em cumbuca por nada deste mundo. Sobre a paralisia do Congresso, ele mostrou que conhece mesmo a Casa. A CPI pode não interferir, mas as eleições vão esvaziar tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado. Nesse caso, Sarney propõe os “esforços concentrados” para apreciar algumas propostas. Esforço concentrado para a CPI? Sarney não tocou no assunto. A raposa voltou.
O parêntese é para ressaltar o faro político que Sarney tem. Ontem, na festa do PMDB, falou sobre a CPI do Cachoeira, que movimenta o Congresso nos últimos dias. Depois de dizer que a Comissão Parlamentar de Inquérito em nada vai interferir nas votações, o que é muito improvável, Sarney soltou algumas pérolas. “O senhor Cachoeira realmente é a figura mais visada e tem que ser investigado o máximo possível para averiguar até onde essa rede se estendia”, afirmou. Em seguida, diante de novas indagações dos repórteres, disse estar “desinformado” por causa do tratamento de saúde, para não ter que se posicionar ou entrar em temas polêmicos.
Esse é o Sarney, não vai meter a mão em cumbuca por nada deste mundo. Sobre a paralisia do Congresso, ele mostrou que conhece mesmo a Casa. A CPI pode não interferir, mas as eleições vão esvaziar tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado. Nesse caso, Sarney propõe os “esforços concentrados” para apreciar algumas propostas. Esforço concentrado para a CPI? Sarney não tocou no assunto. A raposa voltou.
CARO EDUARDO
ResponderExcluirPALAVRAS SEMPRE VAGAS DESTE CORONEL QUE CONTINUA NO PODER PORQUE AS CARTAS QUE TEM NO COFRE DA CORRUPÇÃO CONTRA MUITOS O FAZ DONO E SENHOR DOS ANÉIS!!!
Marisa Cruz
Mum Ra aqui teria que disputar o decanato de caveira ambulante mais tétrica e maléfica com pelo menos mais dois, e daí ganhar mole para a os concorrentes intergaláticos. Cruzes!
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