Ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim não perde uma chance de ir ao
ataque. Desta vez, a oportunidade surgiu em encontro do PMDB em Brasília
que tinha tudo para ser quase uma confraternização. Jobim cuidou de
providenciar o constrangimento. E do nada, relatam alguns mineiros que
estavam presentes. No evento denominado O PMDB e as Eleições Municipais,
ele partiu para cima do partido, condenando a “submissão ao PT”,
atacando sem dó nem piedade: “Quem não tem cara e voz curva-se. E quem
se curva toma um pontapé”. O ex-ministro da Defesa deveria falar no
pacto federativo, mas deixou o tema completamente em segundo plano.
O constrangimento foi maior ainda porque Jobim acionou a metralhadora giratória ao lado do vice-presidente da República, Michel Temer. Quando estava na presidência do PMDB, Temer foi o grande mentor da aproximação com o PT, que acabou resultando sua entrada na chapa encabeçada por Dilma Rousseff (PT). E Temer foi o orador seguinte. Não deu o braço a torcer, pôs panos quentes e fingiu que não era com ele.
Um bom motivo ele tinha para isso. O próprio Nelson Jobim, ainda como titular do Ministério da Defesa, admitiu que não votou em Dilma, e sim no tucano José Serra. Esqueceu-se de dizer que, ao fazer isso, deixou também de votar em Temer, seu colega de partido, que era o candidato a vice-presidente. Na verdade, para o cargo, ele escolheu Índio da Costa (ex-DEM, atual PSD-RJ). Engraçado é que o DEM é o que sobrou da antiga Arena, a grande rival do MDB na época do bipartidarismo. O mundo político dá voltas, pelo menos para o ex-ministro Nelson Jobim. Ainda mais depois que ele deixou o governo. Jobim deixou a Defesa e partiu para o ataque.
O constrangimento foi maior ainda porque Jobim acionou a metralhadora giratória ao lado do vice-presidente da República, Michel Temer. Quando estava na presidência do PMDB, Temer foi o grande mentor da aproximação com o PT, que acabou resultando sua entrada na chapa encabeçada por Dilma Rousseff (PT). E Temer foi o orador seguinte. Não deu o braço a torcer, pôs panos quentes e fingiu que não era com ele.
Um bom motivo ele tinha para isso. O próprio Nelson Jobim, ainda como titular do Ministério da Defesa, admitiu que não votou em Dilma, e sim no tucano José Serra. Esqueceu-se de dizer que, ao fazer isso, deixou também de votar em Temer, seu colega de partido, que era o candidato a vice-presidente. Na verdade, para o cargo, ele escolheu Índio da Costa (ex-DEM, atual PSD-RJ). Engraçado é que o DEM é o que sobrou da antiga Arena, a grande rival do MDB na época do bipartidarismo. O mundo político dá voltas, pelo menos para o ex-ministro Nelson Jobim. Ainda mais depois que ele deixou o governo. Jobim deixou a Defesa e partiu para o ataque.
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