A política teve um dia de matemática ontem. Mais especificamente a
economia, mas com reflexos políticos. Começou com a presidente Dilma
Rousseff. Em Santa Catarina, onde foi anunciar o início de uma obra,
Dilma afirmou que o Brasil está “100%, 200%, 300%” para enfrentar a
crise econômica mundial, que já começa a provocar efeitos no país. O
jeito, então, é torcer para que a crise não aumente 400% na Europa e nos
Estados Unidos, porque assim a conta da preparação brasileira pode não
conseguir fechar. Dilma explicou a estratégia. Disse que o Brasil vai
enfrentar a crise “criando emprego, investindo e infraestrutura e em
atividades sociais”. E ainda apelou para o estilo Lula, ao dizer que
“antigamente o mundo espirrava lá fora e a gente pegava uma pneumonia.
Hoje não pegamos mais”. Bem, então é torcer para o que o país tenha toda
essa saúde. O exemplo de Dilma foram as reservas internacionais, hoje
em US$ 380 bilhões.
Na outra matemática do governo federal, quem vai pagar parte da conta são os governos estaduais e as prefeituras. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os veículos. O carro 1.0 pagará zero de IPI. É isso mesmo. Para o consumidor, é boa notícia. Para os estados e municípios é redução, na certa, do fundo de participação. A medida vale até 31 de agosto, mas pode ser prorrogada. Afinal, as montadores estão com os pátios cheios e vão continuar brigando para aumentar as vendas, se não conseguirem desovar os estoque até lá.
Tudo bem que a equipe econômica e a presidente têm que fazer uma escolha de Sofia, mas o quadro mostra a injustiça do sistema tributário brasileiro. Sempre que é preciso, entram em cena os impostos compartilhados com os estados e municípios. Nunca se mexe nas contribuições, que ficam inteiras para o governo federal. Alguma compensação poderia haver.
Na outra matemática do governo federal, quem vai pagar parte da conta são os governos estaduais e as prefeituras. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os veículos. O carro 1.0 pagará zero de IPI. É isso mesmo. Para o consumidor, é boa notícia. Para os estados e municípios é redução, na certa, do fundo de participação. A medida vale até 31 de agosto, mas pode ser prorrogada. Afinal, as montadores estão com os pátios cheios e vão continuar brigando para aumentar as vendas, se não conseguirem desovar os estoque até lá.
Tudo bem que a equipe econômica e a presidente têm que fazer uma escolha de Sofia, mas o quadro mostra a injustiça do sistema tributário brasileiro. Sempre que é preciso, entram em cena os impostos compartilhados com os estados e municípios. Nunca se mexe nas contribuições, que ficam inteiras para o governo federal. Alguma compensação poderia haver.
300% preparado?! Que blasfêmia! A Dilma já está ficando insana antes mesmo da idade de caducar. Ontem mesmo, eu li no Jornal Folha de S.Paulo que o governo diminuiu investimentos em tempo de crise. O PAC, o tão conclamado "filho" da Dilma, foi o que mais sofreu repúdio do governo. O investimento caiu 24%, outro setor principal que sofreu repúdio do governo foi o Ministério dos Transportes, onde a queda nos pagamentos de obras chegou a 55%. E lembrando que São Paulo teve o pior índice de empregabilidade de todas as eras. E a nossa Excelentíssima e insana Presidente tem a audácia de num evento público vociferar que combaterá a crise com investimento em infraestrutura e proporcionando mais emprego ao povo brasileiro. Eu já estou vacinado contra as divagações da Presidenta Dilma.
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