Desde que o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) foi defenestrado do
Ministério dos Transportes, alvo de denúncias de irregularidades na
pasta, o Partido da República se diz independente no Congresso. Na
Câmara dos Deputados, apesar da “independência”, continuou votando com o
governo. No Senado, fez um pouco mais de beicinho, mas também não
acionou a metralhadora giratória. Agora, o PR vai voltar feito
cordeirinho para a base de sustentação da presidente Dilma Rousseff. E
nem é uma questão de tempo. É uma questão do Diário Oficial da União,
aliás, não: é do Conselho de Administração do Banco do Brasil. Dilma
acaba de afastar Ricardo Oliveira da Vice-Presidência de Governo da
instituição. Para o seu lugar, vai o ex-senador César Borges (PR-BA).
Será que a independência vai continuar com um cargo tão importante nas
mãos dos republicanos?
Dilma, na verdade, tenta matar dois coelhos com uma só cajadada. Além de agradar ao PR e atraí-lo de volta à sua base de sustentação no Congresso, a presidente põe uma cunha na guerra de nervos que vem sendo travada entre a diretoria do Banco do Brasil e o comando da Previ, o maior fundo de pensão da América Latina. A briga incomoda o Palácio do Planalto há muito tempo. Ricardo Oliveira é apontado como o fomentador da discórdia entre os dirigentes das duas instituições. Dilma cansou e deu o basta.
Depois do processo de faxina no ministério, a presidente vai, aos poucos, recompondo a sua base de sustentação, mas não se dobrando aos desejos dos partidos. Foi assim, por exemplo, com o PDT. O hoje ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT-RJ), não era o nome dos sonhos da cúpula e de boa parte da bancada pedetista. Tiveram que engolir. Agora, Dilma agrada ao PR com cargo no Banco do Brasil e para um ex-governador da Bahia. Vão reclamar?
Dilma, na verdade, tenta matar dois coelhos com uma só cajadada. Além de agradar ao PR e atraí-lo de volta à sua base de sustentação no Congresso, a presidente põe uma cunha na guerra de nervos que vem sendo travada entre a diretoria do Banco do Brasil e o comando da Previ, o maior fundo de pensão da América Latina. A briga incomoda o Palácio do Planalto há muito tempo. Ricardo Oliveira é apontado como o fomentador da discórdia entre os dirigentes das duas instituições. Dilma cansou e deu o basta.
Depois do processo de faxina no ministério, a presidente vai, aos poucos, recompondo a sua base de sustentação, mas não se dobrando aos desejos dos partidos. Foi assim, por exemplo, com o PDT. O hoje ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT-RJ), não era o nome dos sonhos da cúpula e de boa parte da bancada pedetista. Tiveram que engolir. Agora, Dilma agrada ao PR com cargo no Banco do Brasil e para um ex-governador da Bahia. Vão reclamar?
Eduardo. E essa... essa...essa coisa q é Pres do Brasil ainda tem a pachorra de dizer que no governo dela não existe o "toma-lá-dá-cá"! Realmente não existe! O que existe é o "Me-dá-cá-e-toma-lá" Falar dessa corja, me embrulha o estômago!
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