Num país em que os impostos pagos pelos cidadãos escorrem pelos ralos da
corrupção, não sobra dinheiro para a saúde, direito garantido pela
Constituição. Quem dispõe de algum recurso, mesmo sacrificando outras
necessidades, paga caro pelos planos de saúde, que nem sempre atendem
satisfatoriamente. Os postos de atendimentos estão sempre cheios e
faltam médicos. Muitas vezes há um profissional apenas para atender todo
mundo. E nem sempre o atendimento é benfeito, não cumprindo nem a
burocracia exigida. É frequente deixarem de colocar os códigos nos
pedidos de exames, sendo eles recusados pelos planos de saúde. Os
médicos reclamam dos ínfimos honorários pagos pelas operadoras, que
ficam com os lucros. E o cliente, o que tem a ver com isso? Cabe aos
profissionais da saúde pressionar os planos para que façam uma
distribuição justa e decente dos lucros.
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