A verdadeira estreia de Lula pós-tratamento do câncer será quarta-feira,
na Rio+20. Na cena em que Dilma Rousseff se prepara para se apresentar
como a salvadora do documento O futuro que queremos – já apelidado de “o
passado que sempre tivemos”, por causa das dificuldades de acordo em
torno do texto –, quem promete tomar conta do evento é Lula. Com uma
vantagem: como ex-governante, deixa subentendido que as falhas se devem a
quem o antecedeu ou sucedeu. E conquista corações e mentes ao dizer que
“a maior carência no mundo de hoje é de vontade política de nossos
governantes”. Refletirá assim as dificuldades dos países de construir o
documento síntese da conferência.
Obviamente, Lula faz ressalvas sobre “a vontade política de dezenas” ao se referir a um “rumo de desenvolvimento na África, na Ásia e na América Latina, onde centenas de pessoas começam a ter uma vida melhor”. Aí, claro, ele se inclui sem precisar citar as realizações de seu governo. E, de quebra, ainda deixa transparecer que, se algo falhar, a responsabilidade é de quem está no poder. Ou seja, o mentiroso se coloca como solidário a quem cobra medidas mais ousadas sem precisar se responsabilizar pelo cumprimento delas, 'Belo Monte que o diga'. Prometeu aos índios uma coisa, e fez outra. Como nos velhos tempos em que o PT era apenas oposição, sem levar muito em conta detalhes e contratos que devem ser cumpridos por quem está no comando.
Obviamente, Lula faz ressalvas sobre “a vontade política de dezenas” ao se referir a um “rumo de desenvolvimento na África, na Ásia e na América Latina, onde centenas de pessoas começam a ter uma vida melhor”. Aí, claro, ele se inclui sem precisar citar as realizações de seu governo. E, de quebra, ainda deixa transparecer que, se algo falhar, a responsabilidade é de quem está no poder. Ou seja, o mentiroso se coloca como solidário a quem cobra medidas mais ousadas sem precisar se responsabilizar pelo cumprimento delas, 'Belo Monte que o diga'. Prometeu aos índios uma coisa, e fez outra. Como nos velhos tempos em que o PT era apenas oposição, sem levar muito em conta detalhes e contratos que devem ser cumpridos por quem está no comando.
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