Por pressão da opinião pública, o Congresso ficou bom tempo com salários congelados. E, de uma tacada só, subiu para o teto do STF... Cara-de-pau! |
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, esse aí da foto (PT-RS), está de mal
com os jornalistas. Ontem, ele reclamou ter dado declarações sobre a
Rio+20 e que nenhuma linha foi publicada nos jornais. “A imprensa
brasileira só quer falar de coisas ruins. Tem que falar de coisas boas”,
cobrou. Bem que a imprensa tenta, mas fica difícil. Marco Maia reclamou
porque foi questionado pelos jornalistas sobre uma proposta de emenda
constitucional em tramitação que, na prática, acaba com o teto nos
salários dos funcionários públicos, hoje limitado ao mesmo valor
recebido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ao permitir
acúmulo de vencimentos. Maia não deu importância, alegando que o texto
foi aprovado apenas em uma comissão especial da Câmara e que isso não
significa que ela represente a opinião da maioria dos deputados.
Marco
Maia pode ter a sua opinião, mas o fato é que, com os políticos
brasileiros, é preciso sempre ter um pé atrás. Até porque há
precedentes. Por pressão da opinião pública, o Congresso ficou um bom
tempo com os salários de deputados e senadores congelados. E de uma
tacada só, subiu para o teto do STF, o que representou reajustes de até
140%. Agora, a PEC quer tornar esta regra permanente, equiparando
automaticamente os salários não só dos parlamentares, mas também do
presidente da República, do vice e dos ministros aos do Supremo Tribunal
Federal. Com isso, os nobres parlamentares não precisariam passar pelo
constrangimento de votar em plenário cada vez que o testo subisse.
O
que chama a atenção, no entanto, é o trecho da PEC que, na prática,
acaba com os subtetos – e com a hierarquia – porque transfere a decisão
aos estados. Afinal, um desembargador poderia ganhar igual ou até mais,
dependendo da interpretação que for dada, que um ministro do Supremo, um
deputado estadual mais que o federal e por aí vai.
Eduardo. Evitarei comentar pois poderei ter um "surto" e, das duas, uma: Ou mato o primeiro político que ver pela frente Ou cometo o suicídio!!!! EU ODEIO ESTE PAÍS DE BANANISTAS!
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