De acordo com o relato do próprio Paulo Maluf a correligionários, Lula não deixou passar batido o fato de estar na casa do dono de uma das melhores adegas do Brasil, na já célebre visita do ex-presidente ao deputado. Disse Lula: "Ô, Maluf, quando é que você vai me convidar para beber um Romanée-Conti7'.
O PT não inventou o cinismo na política. Mas quem diria, "madre Tereza" pousar pra Playboy foi demais. Fazer alianças temporárias por mero interesse prática que começou no dia em que o primeiro político descobriu que se pode enganar o eleitorado em alguns aspectos e por algum tempo. Ou seja, é coisa antiga.
Mas Lula, o maior líder do PT, elevou essa burla ao nível da arte, atirando-se nos braços de seu maior desafeto e adversário, por pior que o tenha pintado no passado, sempre que vislumbrou algum ganho imediato.
Maluf não foi apenas um adversário a mais de Lula durante toda a sua carreira política. Maluf foi o o maldito, a encarnação de todo o mal. Mas ficou puro de repente, por um minuto e meio a mais para Haddad no horário eleitoral, a mercadoria vendida por Maluf no acordo.
Em troca, o malufismo ganhou uma secretaria a mais no inistério das Cidades no governo de Dilma Rousseff. Sim, por um minuto e meio Lula e Dilma esqueceram-se de que Maluf é um corrupto procurado pela Interpol e listado pelo Banco Mundial como um dos expoentes internacionais do assalto aos cofres públicos.
POUPE-ME, CORJA!
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