A precariedade dos aeroportos do Brasil é algo espantoso, salta aos
olhos e parece imperceptíveis para as autoridades e políticos. O
passageiro brasileiro é sem dúvida o mais paciente do mundo, não reclama
e acomodou-se, aceita tudo calado. Os exemplos são aos montes, tem para
todos os gostos. O aeroporto Santos Dumont, por exemplo, não tem uma
tomada de três pinos atualizada. Na eventualidade de atraso, o que
obriga a companhia aérea disponibilizar internet, ela não conta com
sistema wi-fi, tudo funciona no improviso. Em Manaus, basta cair uma
chuva um pouco mais forte para as salas de embarque, inclusive a
internacional. Em Brasília, os banheiros são piores do que aqueles de
paradas de ônibus no interior do Nordeste, sujos, malcheirosos e sempre
com defeitos. Encontrar estacionamento no aeroporto internacional de
Confins, em BH, é quase impossível, todas a vagas são ocupadas, e se
houver disponibilidade o passageiro precisa fazer uma caminhada de mais
de um quilômetro. Em Macapá, quando chegam dois voos juntos, e isso
ocorre todos os dias, as salas de embarque e desembarque se transformam
em um formigueiro humano, desconfortáveis e insalubres. Goiânia,
Vitória, Rio Branco, Boa Vista e pelo menos mais 10 capitais têm
aeroportos desatualizados e parecidos com rodoviárias, mostrando o
atraso do país. Quem conhece os aeroportos do USA sente desanimo quando
chega aqui. Detalhe: quando dizem que o embarque do seu vôo será num determinado portão, pode saber que vai trocar diversas vezes. O passageiro fica rodando feito barata tonta!
CARO EDUARDO
ResponderExcluirOUVINDO A VOZ DO BRASIL E SUAS NOTÍCIAS SOBRE REFORMAS EM AEROPORTOS ESTÃO MAIS PREOCUPADOS EM FALAR DA "BELEZURA" DOS PUXADINHOS DO QUE SOBRE OS SERVIÇOS QUE ATINGEM TODOS OS PASSAGEIROS QUE UTILIZAM ESTE TIPO DE TRANSPORTE.
GOVERNO PETISTA DE MUITO OBA OBA, MUITO LERO LERO ESTÁ LEVANDO O BRASIL A ERA COLONIAL.
Marisa Cruz