Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz para suas crianças e
para seus adolescentes. Não é o Produto Interno Bruto (PIB).” Feita
pela presidente Dilma Rousseff no dia em que o Banco Central (BC)
divulgou o pífio desempenho da economia em maio, a declaração parece
exercício de retórica com objetivo claro: desviar a atenção do índice
pouco alentador. A queda do PIB (0,02%) preocupa sobretudo porque aponta
para o futuro. Anuncia que o crescimento do país não ganhou ritmo,
apesar dos incentivos governamentais e de redução da taxa básica de
juros a níveis inéditos (8%). A previsão é que feche 2012 menor que em
2011 – 2% contra 2,7%.
Embora tenha sido proferida na oportunidade em que os holofotes se voltavam para a economia, vale considerar a sugestão presidencial. Levada avante, a proposta viria com atraso, mas seria para lá de bem-vinda. Os humilhantes indicadores sociais demonstram que há longo caminho a percorrer. O Brasil não está atrás apenas dos países desenvolvidos. Perde, também, para vizinhos da América. No Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), termômetro que mede o desempenho de leitura dos estudantes de 65 países, ficamos em humilhante 53º lugar, atrás de Colômbia, México, Trinidade e Tobago. Significa que meninos e meninas vão à escola, mas não aprendem.
Situação igualmente constrangedora é a da saúde. Sabe-se que a higidez tem íntima relação com saneamento básico. Segundo o Banco Mundial, mais da quinta parte dos brasileiros (21%) não contam com água e esgoto adequados. Vizinhos com PIB bem mais tímido que o nosso estão à frente. É o caso do Equador (8%) e de El Salvador (13%). No tocante à mortalidade infantil, não ficamos melhor na foto. Com 20,5 óbitos a cada mil nascimentos, ocupamos o 128º lugar no ranking mundial. A mortalidade materna tampouco consola. A cada 100 mil nascimentos, 58 mães perdem a vida em decorrência da gravidez ou do parto (80º lugar). Vale lembrar que os avanços da medicina previnem a morte de gestantes e parturientes com grande sucesso.
Se deve ser medido pela atenção à criança, o Brasil tem pouco a comemorar. Na comparação com indicadores de outros estados, o PIB é, ainda, o melhor índice nacional com a invejável sexta posição. Os números deixam clara a contradição do país cuja economia ombreia com as maiores do mundo, mas tem um povo pobre que, em pleno século 21, ainda patina em desigualdades, ignorâncias e desamparos. No primeiro discurso em rede de rádio e televisão, a presidente disse que a única fome admissível é a do saber. O brasileiro continua acumulando essa e outras fomes.
A diferença entre o que diz a presidente Dilma e o que vemos no país é a mesma que norteia, hoje, o comportamento de uma grande parcela da população: parecer é mais importante que ser.
ResponderExcluirVocê encontra, cotidianamente, pessoas que pregam moralidade e caem na gandaia na primeira oportunidade. Condenam a desonestidade alheia, mas locupletam-se às mancheias, na base do "cá entre nós, ninguém precisa saber, certo?"
Trata a própria mulher como "esposa" e a mulher dos outros como vaca. O filho como anjo e o rapaz vizinho como marginal. A filha como exemplo de castidade e a jovenzinha da casa ao lado como "carne nova" a ser traçada, custe o que custar.
É de gente assim, que reclama quando tem de enfrentar filas e usa de "influência" para deixar os demais plantados, em pé, com cara de bobos, vendo o "prestigioso" cidadão atropelar as mais elementares noções de respeito e ética, que este país está cheio.
É de gente assim, repito, que prega liberdade, igualdade e fraternidade, mas, em casa ou no ambiente de trabalho, é a primeira pessoa a humilhar e assediar moralmente subalternos e colaboradores, que as legiões da nova espécie vem se robustecendo. Parecer, sim. Ser, não importa mais.
Ainda que as evidências apontem, inequívocas, para a falsa postura, essa gente se mantém impávida como a querer nos provar que nós é que estamos errados.
Sendo assim, Dilma sabe, como ninguém, que a afirmação que fez pegou mal mesmo, Homem. Mas, quem se importa?
CARO EDUARDO
ResponderExcluirDILMA/LULA/PT CONTINUAM VENDENDO, ATRAVÉS DA DISCURSEIRA A NÍVEL NACIONAL, A PÍLULA DOURADA COM GÔSTO AMARGO PARA TODO BRASILEIRO.
Marisa Cruz
A DILLMA ESTÁ CORRETA.VOCÊS É QUE NÃO CONHECEM A PERIFERIA DO RIO DE JANEIRO. MUITOS EMPREGOS FORAM E ESTÃO SENDO GERADOS:
ResponderExcluirLAVADORES DE CARROS,MOTO-TÁXI,BIROSQUINHAS PARA CONSUMO E VENDA DE CACHAÇA,MENININHAS EM BUSCA DA GRAVIDEZ PRECOCE PARA GANHAR A BOLSA PIRANHA,SALÕES DE BELEZA E IGREJAS EVENGÉLICAS AOS MONTES,MUITA GENTE FAZENDO CHURRASCO DE SEGUNDA A SEGUNDA REGADO A CERVEJADAS E BOLSA FAMILIA DE MONTÃO.
CONSUMO E VENDA DE DROGAS É UM MERCADO BEM ATRAENTE.
NA PORTA DAS ESCOLAS,PRINCIPALMENTE NO PERÍODO NOTURNO,MUITOS PLAYBOY`S COM SEUS AUTOS IMPORTADOS OU DO ANO FINANCIADOS PELA NOVA CLASSE MÉDIA,EM BUSCA DO SEXO FÁCIL.
EM MEIO A ESTA FESTA,FOI DADA A LARGADA PARA A COMPRA DE VOTOS.A DISPUTA ESTÁ ACIRRADA.
ISTO SIM É PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO HUMANO. O RESTO É PURO DESPERDÍCIO.
AFINAL, OS NOSSOS AMIGOS CHINESES AGORA PRODUZEM DE TUDO PARA SUPRIREM AS NOSSAS NECESSIDADES...
SALVE DILLMA ! SALVE LULLA ! SALVE CABRAL DO CACHOEIRA ! SALVE PAES DO CARNAVAL,DO FUTEBOL E DAS OBRAS SEM LICITAÇÕES ! SALVEM TODA A QUADRILHA QUE DESTRÓI A NATUREZA !