"Babado forte!" |
BabadMensalão ou eleição? Eis a questão. A dúvida shakespeareana traz uma
certeza. A partir de amanhã, todas as atenções, pelo menos na política,
ainda mais que o Brasil vai capengando nas Olimpíadas de Londres,
estarão voltadas para o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). O
julgamento do esquema que abalou o primeiro governo do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva deve monopolizar a mídia e as conversas de
botequim e das salas de espera de médicos e dentistas. Não é para menos.
Como diria Lula na época, nunca antes neste país um julgamento
monopolizou tanto a opinião pública e a mídia. Se embolou com o
calendário eleitoral, fazer o quê? Os ministros do STF não podem se
pautar pela folhinha na parede. Ao contrário. Se é hora de julgar,
julgue-se, doa a quem doer.
Mensalão e eleição, não é uma questão. Estarão ligados, querendo ou não. Os tucanos esperam ganhar votos com a lembrança da lambança que foi feita pelo primeiro governo petista à frente do Palácio do Planalto. Os petistas sentem o golpe e, longe dos microfones, não escondem a preocupação com os prejuízos eleitorais que podem sofrer com a exposição do esquema na mídia. Não é à toa que a presidente Dilma Rousseff busca uma agenda positiva para tentar passar ao largo do assunto, já que, afinal de contas, nada tem com isso. O problema é que o governo e o PT estão ligados, não há como fugir.
Eleição e mensalão vão se misturar. Apesar de a disputa pelas prefeituras passa muito mais pelos problemas locais, como o buraco na rua ou o lixão e a qualidade das escolas municipais, ninguém vai querer votar num partido de futuros mensaleiros. Certo é que, a partir de amanhã, com mensalão e eleição, não vai faltar emoção para a classe política.
Mensalão e eleição, não é uma questão. Estarão ligados, querendo ou não. Os tucanos esperam ganhar votos com a lembrança da lambança que foi feita pelo primeiro governo petista à frente do Palácio do Planalto. Os petistas sentem o golpe e, longe dos microfones, não escondem a preocupação com os prejuízos eleitorais que podem sofrer com a exposição do esquema na mídia. Não é à toa que a presidente Dilma Rousseff busca uma agenda positiva para tentar passar ao largo do assunto, já que, afinal de contas, nada tem com isso. O problema é que o governo e o PT estão ligados, não há como fugir.
Eleição e mensalão vão se misturar. Apesar de a disputa pelas prefeituras passa muito mais pelos problemas locais, como o buraco na rua ou o lixão e a qualidade das escolas municipais, ninguém vai querer votar num partido de futuros mensaleiros. Certo é que, a partir de amanhã, com mensalão e eleição, não vai faltar emoção para a classe política.
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