O brasileiro sonha com um bilhete premiado. E é com fé. Não chama “fazer
uma fezinha” à toa. Afinal, quem não quer um pé de meia de olho em um
futuro mais tranquilo ou mesmo para pôr a vida em dia, pagar as contas
atrasadas, sair do sufoco? No Palácio do Planalto, no entanto, aconteceu
exatamente o contrário. O bilhete nada tinha de premiado, a menos que
as ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e a de Relações
Institucionais, Ideli Salvatti, sejam masoquistas. Como não são, foram
obrigadas a engolir o choro depois do pito que levaram da presidente
Dilma Rousseff, por causa das mudanças feitas pela Comissão Mista do
Congresso na medida provisória (MP) que tapa os buracos dos vetos
presidenciais ao novo Código Florestal.
“Por que (na verdade, no bilhete o porquê estava junto, talvez porque a presidente responde nele mesmo) os jornais estão dizendo que houve um acordo ontem no Congresso? Eu não sei de nada.” Em seguida, Dilma responde à própria pergunta: “Não houve acordo com o governo. A posição do governo era de defesa da MP, com foco especial na escadinha”. Para os leigos, a escadinha é a recomposição das áreas de beira de rio de acordo com o tamanho deles e das propriedades.
Pelo jeito, a pergunta de Dilma vai ficar sem resposta convincente. Izabella Teixeira foi evasiva: “Nós contamos com o diálogo no Congresso”. Antes, a ministra jogou para a plateia de uma pessoa só, a presidente: “Não foi o governo que cedeu. O acordo foi feito por parlamentares da base do governo, não pelo governo”. Então, não adianta chorar o leito do rio derramado. Qualquer negociação nessa área passa pela poderosa e numerosa bancada ruralista. E na hora do voto vai fazer prevalecer seu interesse. Além disso, cá para nós, a Rio+20 já passou e os parlamentares não serão diplomáticos.
“Por que (na verdade, no bilhete o porquê estava junto, talvez porque a presidente responde nele mesmo) os jornais estão dizendo que houve um acordo ontem no Congresso? Eu não sei de nada.” Em seguida, Dilma responde à própria pergunta: “Não houve acordo com o governo. A posição do governo era de defesa da MP, com foco especial na escadinha”. Para os leigos, a escadinha é a recomposição das áreas de beira de rio de acordo com o tamanho deles e das propriedades.
Pelo jeito, a pergunta de Dilma vai ficar sem resposta convincente. Izabella Teixeira foi evasiva: “Nós contamos com o diálogo no Congresso”. Antes, a ministra jogou para a plateia de uma pessoa só, a presidente: “Não foi o governo que cedeu. O acordo foi feito por parlamentares da base do governo, não pelo governo”. Então, não adianta chorar o leito do rio derramado. Qualquer negociação nessa área passa pela poderosa e numerosa bancada ruralista. E na hora do voto vai fazer prevalecer seu interesse. Além disso, cá para nós, a Rio+20 já passou e os parlamentares não serão diplomáticos.
CARO EDUARDO
ResponderExcluirDONA DILMA AINDA NÃO SE CONSCIENTIZOU QUE CONGRESSO É COMPOSTO DE LOBOS QUE, NO CALAR DA NOITE,ENQUANTO ELA E SUAS MINISTRAS DORMEM ELES AGEM CONFORME $EU$ INTERESSE$$!!!!
Marisa Cruz