Já que o governo está engajado na luta para facilitar o acesso das
classes menos abastadas às universidades de prestígio, uma boa
alternativa seria incentivar projetos de apadrinhamento de estudantes. O
governo, via incentivo fiscal, com vários setores da sociedade, poderia
criar ou incentivar uma espécie de fundo para concessão de bolsas em
colégios de ponta, para alunos talentosos de baixa renda. Vão dizer
que o poder público, agindo assim, estaria reconhecendo sua
incompetência em fornecer ensino público básico de qualidade. Mas na
medida em que se tenta aumentar a proporção de egressos dos colégios
públicos nas universidades públicas não estaria acontecendo a mesma
coisa? Já a alternativa em questão tem a vantagem de não ser um
artifício. Ou seja, estaríamos investindo na formação de um aluno com
base sólida para ser aprovado nas grandes universidades pelos próprios
méritos e para prosseguir nos estudos. Existem cursos, principalmente os
da área de exatas, em que se o aluno não tiver uma boa base ele terá
bastante dificuldade para se formar.
Concordo. Sou professora aposentada de uma universidade federal, da área de física, e não consigo entender como será possível alunos sem o devido preparo concluir um curso como física, ou matemática, ou madicina, por exemplo. O governo deveria é investir fortemente no ensino vásico, e não querer resolver o problema no final do percurso: a universidade.
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