Quem se lembra das aulas de português vai lembrar do verbo transitivo
direto e indireto: ‘quem recebe recebe alguma coisa de alguém’. Essa
frase, além de trazer boas lembranças da escola, traz também a boa
expectativa de que desta vez, em havendo crimes, haverá finalmente
criminosos – nomes, mãos, rostos. De quem os parlamentares envolvidos no
processo do mensalão receberam o dinheiro que já foi reconhecido como
público? Eis a questão! E, num alento ao povo brasileiro, vem a ministra
Cármen Lúcia firmar sua crença na existência de políticos corretos,
dizendo esperar que o jovem não desacredite da política. Acrescento,
aludindo ao mesmo desejo, que para que isso ocorra é necessário que a
justiça seja feita, pois um país onde não há justiça é sempre e
inevitavelmente um país de bandidos. Somente a Justiça em seu mais puro,
belo e legítimo exercício pode dar ou devolver essa crença aos jovens. A
postura dos ministros do STF, em sua maioria, permanece irretocável,
irrepreensível, numa ação constante dentro dos autos, das leis, da competência. Tenho certeza de que os jovens estão reformulando suas convicções. É o futuro se iluminando para todos os brasileiros.
http://www.tjrj.jus.br/web/guest/home/-/noticias/visualizar/100715
ResponderExcluirPara o TJRJ nenhum juiz é picareta. É o povo que não presta! Basta ter acesso à corregedoria para se ver o número de representações em face de magistrados. De ex-presidentes a juízes de 1ª instância como esse Mauro Nicolau. Se ele é célere, não faz mais que a obrigação. O problema mesmo é a falta de caráter!
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