Dito e feito. O que já era esperado foi sacramentado ontem em São Paulo.
O vice-presidente Michel Temer se juntou ao ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva para anunciar o apoio do PMDB, partido do qual é
presidente licenciado, à candidatura de Fernando Haddad (PT) no segundo
turno contra José Serra (PSDB). O anúncio oficial só será feito hoje,
mas foi tudo combinado na casa de Temer na capital paulista. Além do
anfitrião e de Lula, estavam presentes Haddad e Gabriel Chalita,
candidato que ficou em quarto lugar no primeiro turno. Pragmático como
sempre é o PMDB, nem bem o acerto foi feito Temer já fala em
participação no eventual governo de Haddad. Melhor esperar o veredicto
das urnas, não é não?
Por outro lado, já tem gente desejando “sucesso para o ex-presidente em suas empreitadas para a formação desde já de uma aliança nacional PSDB-PSB”. Fala de algum tucano? De algum socialista? Não, do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu em seu blog. O petista acusa Fernando Henrique Cardoso de ter deixado essa estratégia clara nas entrelinhas em artigo publicado na imprensa. E, claro, diz que duvida que isso virá a acontecer. Reclamando da coincidência de datas entre seu julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) e as eleições municipais, Dirceu desenterra as denúncias de compra de votos para a aprovação da reeleição, que permitiu a FHC um segundo mandato à frente do Palácio do Planalto.
Tudo isso é a eleição de São Paulo, mas o embate entre tucanos e petistas na maior cidade do país ganhou caráter nacional. Mais que isso, a prefeitura e os planos para melhorar a vida dos paulistanos ficaram em segundo plano.
Fernando Henrique ataca de um lado. José Dirceu, de outro. Na arquibancada, resta aos torcedores bancarem o papel de juiz, observar o comportamento dos jogadores e dar cartão amarelo ou cartão vermelho para quem merecer.
Por outro lado, já tem gente desejando “sucesso para o ex-presidente em suas empreitadas para a formação desde já de uma aliança nacional PSDB-PSB”. Fala de algum tucano? De algum socialista? Não, do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu em seu blog. O petista acusa Fernando Henrique Cardoso de ter deixado essa estratégia clara nas entrelinhas em artigo publicado na imprensa. E, claro, diz que duvida que isso virá a acontecer. Reclamando da coincidência de datas entre seu julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) e as eleições municipais, Dirceu desenterra as denúncias de compra de votos para a aprovação da reeleição, que permitiu a FHC um segundo mandato à frente do Palácio do Planalto.
Tudo isso é a eleição de São Paulo, mas o embate entre tucanos e petistas na maior cidade do país ganhou caráter nacional. Mais que isso, a prefeitura e os planos para melhorar a vida dos paulistanos ficaram em segundo plano.
Fernando Henrique ataca de um lado. José Dirceu, de outro. Na arquibancada, resta aos torcedores bancarem o papel de juiz, observar o comportamento dos jogadores e dar cartão amarelo ou cartão vermelho para quem merecer.
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