Que pré-sal que nada, apesar da votação polêmica em torno da divisão dos royalties do petróleo estar marcada para esta semana na Câmara dos Deputados, o assunto político em Brasília é gastronômico. E todo mundo já sabe qual será o cardápio do jantar que a presidente Dilma Rousseff oferece hoje à noite aos caciques do PMDB. O prato principal é a manutenção da chapa na reeleição em 2014, com o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP). Fechadas as urnas municipais, que fizeram surgir alguns atores novos no jogo da disputa presidencial, é melhor acabar de vez com as especulações.
Tanto que até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai estar lá, para dar mais peso ainda ao anúncio oficial. E atuar como avalista do acordo, para mostrar que o PT não vai roer a corda mais para frente.
Já a sobremesa não é tão doce quanto parece. O PMDB quer também o anúncio oficial da presidente Dilma em favor das candidaturas de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para a presidência da Câmara dos Deputados e de Renan Calheiros (PMDB-RN) para comandar o Senado no lugar de José Sarney (PMDB-AP). Os caciques, muito provavelmente, vão deixar tudo acertado, mas falta combinar com os índios. Tem pimenta no doce servido. O voto em plenário é secreto. E na urna dá uma vontade
danada de trair.
Depois do prato principal e da sobremesa, é a vez do cafezinho. Ele pode vir açucarado ou com adoçante. Os demais partidos no Congresso topam a divisão de cargos na Mesa Diretora pelo acordo da proporcionalidade das bancadas. A tendência, na verdade, é esta. Mas o café pode ficar amargo diante de dissidências de candidaturas avulsas e aventureiras que podem provocar um contragolpe ao acerto de cúpula que está sendo feito.
Tanto que até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai estar lá, para dar mais peso ainda ao anúncio oficial. E atuar como avalista do acordo, para mostrar que o PT não vai roer a corda mais para frente.
Já a sobremesa não é tão doce quanto parece. O PMDB quer também o anúncio oficial da presidente Dilma em favor das candidaturas de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para a presidência da Câmara dos Deputados e de Renan Calheiros (PMDB-RN) para comandar o Senado no lugar de José Sarney (PMDB-AP). Os caciques, muito provavelmente, vão deixar tudo acertado, mas falta combinar com os índios. Tem pimenta no doce servido. O voto em plenário é secreto. E na urna dá uma vontade
danada de trair.
Depois do prato principal e da sobremesa, é a vez do cafezinho. Ele pode vir açucarado ou com adoçante. Os demais partidos no Congresso topam a divisão de cargos na Mesa Diretora pelo acordo da proporcionalidade das bancadas. A tendência, na verdade, é esta. Mas o café pode ficar amargo diante de dissidências de candidaturas avulsas e aventureiras que podem provocar um contragolpe ao acerto de cúpula que está sendo feito.
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