Cor da pele e condição socioeconômica não deveriam ser critérios para
ingresso nas universidades federais. O vestibular sempre verificou o
mérito dos candidatos a uma vaga em um curso superior. O mérito pode ser
conquistado com uma boa educação básica, que o poder público não
oferece.
Recentemente, o governo federal sancionou a Lei das Cotas com a
alegação de ampliar o acesso dos excluídos às universidades federais do
país. De fato, o acesso será ampliado e o poder público se livrará da
responsabilidade de investir na qualidade da educação básica.
As 50
melhores instituições de ensino na prova do Enem são, na maioria, da
rede privada. E isso não é uma surpresa para os professores que
conhecemos a realidade das escolas públicas: salas lotadas, baixos
salários, sistema educacional falido.
Em breve, o Brasil terá que
importar profissionais qualificados de países que investiram em
educação, pois as nossas escolas não preparam adequadamente os
estudantes para os desafios do mercado de trabalho e a progressão
educacional. Se o governo federal investisse na educação básica, negros,
pardos, brancos, indígenas, pobres e ricos teriam as mesmas condições
de concorrer a vaga nas universidades federais.
Sei que estamos nas mãos
de políticos corruptos e inescrupulosos que não têm interesse em
investir na educação. O Brasil está muito longe de ser um país justo
para todos.
CARO EDUARDO
ResponderExcluirCOTAS NESTE BRASIL DO PT SÃO SINÔNIMO DE VOTOS FUTUROS ASSIM COMO BOLSAS DE VÁRIOS GÊNEROS E QUE É O ANTÔNIMO DE COMPETÊNCIA E SERIEDADE!
Marisa Cruz
O governo e seus paliativos,vivemos a política do pão e circo onde o governo joga as migalhas,bate palma e o povo canta,dança e aplaude as bolsas esmola,minha casa minha dívida,prouni para engordar as contas de empresários e outros cala bocas para que o povo não se oponha ao sucateamento e privatização da coisa pública...
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