No seu primeiro mandato, o presidente reeleito dos Estados Unidos,
Barack Obama, chegou a dizer que o então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva era “o cara”. “This is the man”, disse em encontro de líderes
mundiais. Agora, no seu segundo mandato, Obama espera ser “o cara” para
consolidar a recuperação da economia norte-americana. É difícil vencer
uma eleição presidencial, ainda mais nos EUA, com a economia andando de
lado. Obama fez a façanha e agora promete que o gigante mundial vai
voltar a andar a passos largos.
Ressalvadas as devidas proporções do tamanho do PIB entre os dois países, (o nosso não passou de 1%) a estimativa nos EUA é de que a economia por lá pode chegar a crescer 3% este ano. No primeiro mandato de Lula, o crescimento da economia brasileira foi, em média, de 3,5% ao ano. No segundo, subiu para 4,5%, mesmo com a grave crise mundial de 2009, que até hoje produz seus efeitos. É claro que 3% no gigante do Norte é muito mais que as taxas brasileiras, mas é a coincidência que interessa.
O ex-presidente Lula se gabava de seu programa de inclusão social. E com razão. Criou uma classe média que não existia, mudando o formato da distribuição de renda no país de um losango para um triângulo. E com os programas sociais, Bolsa-Família incluído, tirou também muita gente da miséria absoluta. Obama agora faz discurso semelhante. Sobre os negros, por exemplo, prega condições de vida e salários compatíveis com os dos brancos.
Mas vai além. Obama quer permitir o casamento gay. No Brasil, a toda hora aparecem notícias de gays se casando. Muitas vezes ancorados por decisões judiciais, já que não há um instrumento legal regulamentando a questão. Gays, crescimento econômico, tolerância racial e inclusão social. Quem diria que o Brasil e EUA, um dia, estariam com agenda tão parecida? Obama deve perguntar ao cara ou o cara deve perguntar a Obama? Dos dois pode sair uma resposta.
Ressalvadas as devidas proporções do tamanho do PIB entre os dois países, (o nosso não passou de 1%) a estimativa nos EUA é de que a economia por lá pode chegar a crescer 3% este ano. No primeiro mandato de Lula, o crescimento da economia brasileira foi, em média, de 3,5% ao ano. No segundo, subiu para 4,5%, mesmo com a grave crise mundial de 2009, que até hoje produz seus efeitos. É claro que 3% no gigante do Norte é muito mais que as taxas brasileiras, mas é a coincidência que interessa.
O ex-presidente Lula se gabava de seu programa de inclusão social. E com razão. Criou uma classe média que não existia, mudando o formato da distribuição de renda no país de um losango para um triângulo. E com os programas sociais, Bolsa-Família incluído, tirou também muita gente da miséria absoluta. Obama agora faz discurso semelhante. Sobre os negros, por exemplo, prega condições de vida e salários compatíveis com os dos brancos.
Mas vai além. Obama quer permitir o casamento gay. No Brasil, a toda hora aparecem notícias de gays se casando. Muitas vezes ancorados por decisões judiciais, já que não há um instrumento legal regulamentando a questão. Gays, crescimento econômico, tolerância racial e inclusão social. Quem diria que o Brasil e EUA, um dia, estariam com agenda tão parecida? Obama deve perguntar ao cara ou o cara deve perguntar a Obama? Dos dois pode sair uma resposta.
A única coisa que não bate com a realidade americana é a corrupção, a roubalheira, a falta de saneamento básico, a falta de saúde, educação e habitação. Mas, de resto o Brasil está a cara dos Estados Unidos...
Muito bom o artigo!Glaucio
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