E vai rolar a festa, vai rolar. O povo de Sobral mandou avisar, que vai
rolar a festa, para inaugurar o hospital dos irmãos Gomes. Um é
governador do Ceará: Cid. O outro é ex-ministro, foi deputado federal e
disputou a Presidência da República: Ciro. Sobral é a base política da
família. Merecia o hospital, com pompa e circunstância. E com direito a
show de uma das cantoras mais caras do país. Para rolar a festa, Ivete
Sangalo recebeu R$ 650 mil. O povo de Sobral mandou avisar. O cachê foi
pago com dinheiro público. Um procurador de Contas cearense não gostou. A
festa agora vai rolar entre advogados e promotores.
Bem, nem tanto. A festa nos tribunais nem ia rolar. O Ministério Público chegou a pedir que o caso fosse arquivado no Tribunal de Contas do Ceará. Lá, como cá, deve estar cheio de ex-políticos como conselheiros. Só que no meio do caminho havia o procurador Gleydson Araújo, que recorreu. Além do absurdo de usar uma superstar para inaugurar um hospital – quantas carteiras escolares poderiam ser compradas com o dinheiro público gasto – havia evidências de shows mais baratos da mesma cantora.
E o que fez o governador Cid Gomes (PSB)? Entendeu que a melhor defesa é o ataque. Deixou de lado as questões jurídicas e partiu para cima do procurador: “O que é o Ministério Público de Contas? É um garoto que deseja aparecer e fica assim criando caso. O MP é uma parte. Ele entrou com uma ação, o presidente do tribunal indeferiu e aí, para ganhar mídia, para ficar aparecendo na imprensa, fica fazendo recurso”. O procurador respondeu, mas a resposta mesmo só será dada em 5 de fevereiro, quando o plenário do Tribunal de Contas do Estado tomar uma decisão. Pode anotar: será a favor do governo.
Bem, nem tanto. A festa nos tribunais nem ia rolar. O Ministério Público chegou a pedir que o caso fosse arquivado no Tribunal de Contas do Ceará. Lá, como cá, deve estar cheio de ex-políticos como conselheiros. Só que no meio do caminho havia o procurador Gleydson Araújo, que recorreu. Além do absurdo de usar uma superstar para inaugurar um hospital – quantas carteiras escolares poderiam ser compradas com o dinheiro público gasto – havia evidências de shows mais baratos da mesma cantora.
E o que fez o governador Cid Gomes (PSB)? Entendeu que a melhor defesa é o ataque. Deixou de lado as questões jurídicas e partiu para cima do procurador: “O que é o Ministério Público de Contas? É um garoto que deseja aparecer e fica assim criando caso. O MP é uma parte. Ele entrou com uma ação, o presidente do tribunal indeferiu e aí, para ganhar mídia, para ficar aparecendo na imprensa, fica fazendo recurso”. O procurador respondeu, mas a resposta mesmo só será dada em 5 de fevereiro, quando o plenário do Tribunal de Contas do Estado tomar uma decisão. Pode anotar: será a favor do governo.
Ficou surpreso? Se fosse outro cantor, Cazuza, ele iria pedir para o Brasil mostrar a sua cara. Como é a Ivete, a festa vai continuar rolando, com cachês no lugar de remédios e equipamentos nas inaugurações de hospitais.
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