O jogo começou. É esse o recado que a presença do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso ontem em Belo Horizonte manda aos adversários do
senador Aécio Neves (PSDB-MG) na disputa pela Presidência da República
no ano que vem. Se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já
montou até a chapa, mantendo o vice-presidente Michel Temer (PMDB) ao
lado de Dilma Rousseff, não há motivo para os tucanos deixarem de abrir
as asas e também alçarem voo. Ainda mais que a conjuntura, antes
totalmente favorável à reeleição da presidente, hoje traz um quadro
nebuloso e arriscado, principalmente na economia.
Deixado de lado em três eleições presidenciais – duas com José Serra e uma com Geraldo Alckmin –, Fernando Henrique é reabilitado por Aécio Neves. A estratégia, no mínimo, deu sorte. Enquanto o Dnit de Dilma anuncia o adiamento da duplicação da BR-381, no trecho mais conhecido como Rodovia da Morte, FHC poderá se vangloriar de ter feito a obra entre Belo Horizonte e São Paulo. O trecho, também da BR-381, está totalmente duplicado. É um exemplo de como pode ser pavimentada a estratégia de comparação que os tucanos pretendem usar, especialmente o discurso de que os governos petistas usaram mal os bons ventos que sopraram sobre a economia e não estão sabendo enfrentar direito a crise econômica internacional.
É cedo ainda para fazer qualquer previsão. As pesquisas de intenção de votos disponíveis não escondem o favoritismo da dupla Dilma-Lula. Mas política, pelo menos em Minas, é como nuvem. Nunca se sabe para onde ela vai e onde estará na hora certa. Se estiverem carregadas e provocarem uma tempestade na economia, os tucanos podem levar vantagem. Se o tempo firmar, os índices de emprego crescerem e os de inflação caírem, o céu de brigadeiro atende os objetivos petistas. Se ficar nublado e outros personagens como Marina Silva e Eduardo Campos (PSB) entrarem na chuva para se molhar, vira loteria.
Deixado de lado em três eleições presidenciais – duas com José Serra e uma com Geraldo Alckmin –, Fernando Henrique é reabilitado por Aécio Neves. A estratégia, no mínimo, deu sorte. Enquanto o Dnit de Dilma anuncia o adiamento da duplicação da BR-381, no trecho mais conhecido como Rodovia da Morte, FHC poderá se vangloriar de ter feito a obra entre Belo Horizonte e São Paulo. O trecho, também da BR-381, está totalmente duplicado. É um exemplo de como pode ser pavimentada a estratégia de comparação que os tucanos pretendem usar, especialmente o discurso de que os governos petistas usaram mal os bons ventos que sopraram sobre a economia e não estão sabendo enfrentar direito a crise econômica internacional.
É cedo ainda para fazer qualquer previsão. As pesquisas de intenção de votos disponíveis não escondem o favoritismo da dupla Dilma-Lula. Mas política, pelo menos em Minas, é como nuvem. Nunca se sabe para onde ela vai e onde estará na hora certa. Se estiverem carregadas e provocarem uma tempestade na economia, os tucanos podem levar vantagem. Se o tempo firmar, os índices de emprego crescerem e os de inflação caírem, o céu de brigadeiro atende os objetivos petistas. Se ficar nublado e outros personagens como Marina Silva e Eduardo Campos (PSB) entrarem na chuva para se molhar, vira loteria.
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