“O que se pode fazer quando a pessoa é ingrata e cospe no prato que
comeu?” A frase do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no ato do
PSDB mineiro na segunda-feira revela mais que o fato de o palanque
eleitoral de 2014 já estar montado. Mostra que o PSDB, finalmente,
começa a encontrar um discurso para se contrapor à continuidade petista.
Não foi à toa que, ao falar no senador Aécio Neves (PSDB-MG) como
candidato à Presidência da República, FHC usou expressões como: “Não
vejo outro nome. É o momento de renovação do falar, do estilo da pessoa.
É o momento de sacudir o país”.
Fernando Henrique usou de fina ironia para defender a sua tese de renovação. Foi buscar nos cartazes lançados pelo PT em comemoração aos seus 10 anos no poder, em que estão Lula e Dilma, a inspiração para cutucar: “Não sei por que o governo precipitou o lançamento quase formal e já está usando aquele símbolo, até ficou feio na foto que vi, me parece uma coisa meio soviética, o lado pior do sovietismo, de um personalismo muito forte. Mas lançou”.
O fato é que há dois palanques montados e, pelo jeito, outros virão. Se é hora certa, o eleitorado vai dizer. Mas os efeitos não estão restritos aos atos dos partidos. Vão chegar também à caneta presidencial. A presidente Dilma Rousseff fará a reforma ministerial prevista para o mês que vem com um olho no governo e dois nas alianças e palanques para o ano que vem. O PT tem a máquina e não vai deixar de usá-la. É a regra do jogo. É assim que funciona no Brasil.
Os tucanos vão reagir como podem. Por exemplo, dando a Aécio Neves a presidência do partido e o passaporte para viajar pelo Brasil em nome do cargo que ocupa. Também é legítimo. O certo é que o jogo já começou, as fichas já estão na mesa. Façam as suas apostas.
Fernando Henrique usou de fina ironia para defender a sua tese de renovação. Foi buscar nos cartazes lançados pelo PT em comemoração aos seus 10 anos no poder, em que estão Lula e Dilma, a inspiração para cutucar: “Não sei por que o governo precipitou o lançamento quase formal e já está usando aquele símbolo, até ficou feio na foto que vi, me parece uma coisa meio soviética, o lado pior do sovietismo, de um personalismo muito forte. Mas lançou”.
O fato é que há dois palanques montados e, pelo jeito, outros virão. Se é hora certa, o eleitorado vai dizer. Mas os efeitos não estão restritos aos atos dos partidos. Vão chegar também à caneta presidencial. A presidente Dilma Rousseff fará a reforma ministerial prevista para o mês que vem com um olho no governo e dois nas alianças e palanques para o ano que vem. O PT tem a máquina e não vai deixar de usá-la. É a regra do jogo. É assim que funciona no Brasil.
Os tucanos vão reagir como podem. Por exemplo, dando a Aécio Neves a presidência do partido e o passaporte para viajar pelo Brasil em nome do cargo que ocupa. Também é legítimo. O certo é que o jogo já começou, as fichas já estão na mesa. Façam as suas apostas.
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