Às armas, companheiros. Já que as caravanas já estão sendo preparadas
para o PT comemorar pelo Brasil afora os seus 10 anos no poder, nada
melhor que lembrar os tempos da guerrilha para comprar briga com o
Congresso. E foi essa a ordem que partiu do Palácio do Planalto, em
relação à votação dos vetos presidenciais. Teve até reunião de
emergência com os líderes governistas para traçar a estratégia que será
usada de forma a prevalecer o desejo palaciano. Os oficiais se
encontraram, mas fica a pergunta que não quer calar: já combinaram com
os praças, com o baixo clero que insiste, desde o ano passado, em impor a
sua vontade?
É difícil entender a postura do governo. Ele espera que os vetos sejam votados em ordem cronológica. Tanto que o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, esteve na semana passada no Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo uma manifestação definitiva da corte em plenário. Por isso é estranho que o Palácio do Planalto resista à proposta feita pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de votar cerca de 3 mil vetos em bloco e separar apenas o que trata dos royalties do petróleo, o motivo de tanta discórdia. A própria oposição cobra dos comandantes do Congresso o cumprimento desse acordo. Para o governo seria o melhor dos mundos. Então, por que não aceita?
Se forem votados um a um, entrariam na pauta vetos como o que trata do fim do fator previdenciário nas aposentadorias e outras bombas atômicas que gerariam prejuízos de algumas centenas de bilhões de reais. Para que correr o risco? Por que bater o pé na divisão entre todos os estados do dinheiro do petróleo em vez de privilegiar Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, os estados produtores? É prudente comprar uma briga desse tamanho com as bancadas do resto do país? Não dá nem para falar que o troco poderia ser dado em plenário. Afinal, troco de bilhões de reais não é troco nem aqui nem em lugar algum.
É difícil entender a postura do governo. Ele espera que os vetos sejam votados em ordem cronológica. Tanto que o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, esteve na semana passada no Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo uma manifestação definitiva da corte em plenário. Por isso é estranho que o Palácio do Planalto resista à proposta feita pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de votar cerca de 3 mil vetos em bloco e separar apenas o que trata dos royalties do petróleo, o motivo de tanta discórdia. A própria oposição cobra dos comandantes do Congresso o cumprimento desse acordo. Para o governo seria o melhor dos mundos. Então, por que não aceita?
Se forem votados um a um, entrariam na pauta vetos como o que trata do fim do fator previdenciário nas aposentadorias e outras bombas atômicas que gerariam prejuízos de algumas centenas de bilhões de reais. Para que correr o risco? Por que bater o pé na divisão entre todos os estados do dinheiro do petróleo em vez de privilegiar Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, os estados produtores? É prudente comprar uma briga desse tamanho com as bancadas do resto do país? Não dá nem para falar que o troco poderia ser dado em plenário. Afinal, troco de bilhões de reais não é troco nem aqui nem em lugar algum.
Quando não se tem a competência necessária, acaba-se criando um monstro ! E é o que vai acontecer, pois como é sabido, o PT se enrola sozinho, sem ajuda de ninguém, e nesse caso como são 3000 vetos, a coisa não tem como ser controlada ou gerenciada, já que nesse caldeirão tem trocentas colheres a mexer em todas as direções possíveis e imagináveis. Com certeza alguma coisa vai pular da panela sem controle nem direção e os efeitos não serão agradáveis para a turma do trono. Que vai dar encrenca, isso está mais que certo, agora temos que ver o tamanho dos estragos e quem vai se beneficiar com essa confusão anunciada. Afinal um monstro de três mil cabeças é impossível de se controlar, ou até de imaginar onde vai pisar ... !
ResponderExcluir