Pelo
que ficou combinado entre o presidente do Congresso, senador Renan
Calheiros (PMDB-AL), e o da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), pelo menos o veto à divisão dos royalties do petróleo deve
ser apreciado amanhã. É crônica de uma derrota anunciada para o governo e
para o Rio de Janeiro. Aliás, o tema é a única coisa que ainda une o
governador Sérgio Cabral (PMDB) e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Sobre eleição, eles não se entendem. Mas como Lindbergh quer ser
governador, desta vez estará com Cabral. O problema é que deputados e
senadores de outros estados também estarão unidos, só que em causa
própria: mandar os royalties para suas bases eleitorais.
É difícil entender qual será a postura do PT nesta questão. Mesmo entre os parlamentares petistas, há quem prefira votar com seus estados do que obedecer a uma ordem de comando do Palácio do Planalto. O PMDB também não vai ajudar. Os partidos menores vão distribuir votos contra o veto.
A batalha está lançada e é melhor para o Palácio do Planalto costurar um acordo e restringir aos royalties a votação dos vetos. Porque muitas outras cascas de banana – bem mais graves para os cofres públicos – podem ser jogadas no meio do caminho. O fim do fator previdenciário, por exemplo, quase quebra o Tesouro. Pelo jeito, os petistas vão tentar entregar os anéis para não perder os dedos.
É difícil entender qual será a postura do PT nesta questão. Mesmo entre os parlamentares petistas, há quem prefira votar com seus estados do que obedecer a uma ordem de comando do Palácio do Planalto. O PMDB também não vai ajudar. Os partidos menores vão distribuir votos contra o veto.
A batalha está lançada e é melhor para o Palácio do Planalto costurar um acordo e restringir aos royalties a votação dos vetos. Porque muitas outras cascas de banana – bem mais graves para os cofres públicos – podem ser jogadas no meio do caminho. O fim do fator previdenciário, por exemplo, quase quebra o Tesouro. Pelo jeito, os petistas vão tentar entregar os anéis para não perder os dedos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário