O pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que há quase um mês é bombardeado de
todos os lados por causa de declarações consideradas preconceituosas
contra negros, homossexuais e mais recentemente mulheres, não dá mostras
de que pretenda deixar a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM)
da Câmara dos Deputados. Pelo contrário. O deputado deu reiteradas
declarações de que vai permanecer no cargo e ontem posou como presidente
da comissão ao lado do embaixador do Irã, Mohamad Ali Ghanezadeh
Ezabadi, para tratar do caso de um iraniano preso no Brasil. O
presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), promete
uma solução para terça-feira, mas não deu pistas do que pretende fazer.
É que não existe dentro do regimento interno da Câmara nenhuma norma que resolva o impasse causado pela ascensão de Feliciano ao cargo de presidente da comissão. Se ele não renunciar, não há como tirá-lo. A única possibilidade de afastamento prevista nas normas internas da Casa é se o presidente ou outro integrante da comissão se ausentar dos trabalhos de maneira reiterada e sem justificativa. Ou seja, Feliciano só sai se quiser. Só deixa o cargo se seus companheiros de bancada o convencerem a tomar essa atitude.
O problema é que para Feliciano toda essa polêmica é extremamente positiva. Basta dar uma olhada nas páginas que o pastor mantém na internet e nas redes sociais para perceber que ele não está sozinho nas pregações contra gays, religiões de matriz africana que lhe são atribuídas e que conta com respaldo. Quanto mais palanque o pastor ganhar, mais votos ele contabilizará em 2014, caso resolva disputar sua segunda eleição, e mais discos, DVDs e livros ele venderá. Apesar disso, não há como pedir para os ativistas dos direitos humanos que se conformem com a permanência dele no cargo. Resta só torcer para que toda essa confusão ajude a difundir a ideia de que todos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
É que não existe dentro do regimento interno da Câmara nenhuma norma que resolva o impasse causado pela ascensão de Feliciano ao cargo de presidente da comissão. Se ele não renunciar, não há como tirá-lo. A única possibilidade de afastamento prevista nas normas internas da Casa é se o presidente ou outro integrante da comissão se ausentar dos trabalhos de maneira reiterada e sem justificativa. Ou seja, Feliciano só sai se quiser. Só deixa o cargo se seus companheiros de bancada o convencerem a tomar essa atitude.
O problema é que para Feliciano toda essa polêmica é extremamente positiva. Basta dar uma olhada nas páginas que o pastor mantém na internet e nas redes sociais para perceber que ele não está sozinho nas pregações contra gays, religiões de matriz africana que lhe são atribuídas e que conta com respaldo. Quanto mais palanque o pastor ganhar, mais votos ele contabilizará em 2014, caso resolva disputar sua segunda eleição, e mais discos, DVDs e livros ele venderá. Apesar disso, não há como pedir para os ativistas dos direitos humanos que se conformem com a permanência dele no cargo. Resta só torcer para que toda essa confusão ajude a difundir a ideia de que todos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Em tempo queridos leitores: Esse pastor foi eleito com 200 mil votos e escolhido para para a presidência da Comissão dos Dieitos Humanos. Por que o escarcéu? Gente, os deputados João Paulo Cunha e José Genoíno, condenados a 17 anos de cadeia, também integram a Comissão de Justiça da Câmara. Cadê a militância gritando contra esse escárnio? Cade a UNE comprada? E a "turba" progressista? Quer saber? Foda-se essa merda toda!
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