Deveria ter acontecido ontem a escolha do novo presidente do Conselho de
Ética da Câmara dos Deputados. Deveria. Ficou para a semana que vem. O
colegiado, que teve momentos de glória e deu orgulho ao Brasil em
passado recente, agora está completamente esvaziado. O alto clero da
Casa quer distância dos problemas e das pizzas assadas por lá nos
últimos tempos. É raro encontrar um parlamentar combativo que queira
integrar o colegiado. E olha que o indicado só pode ser substituído se
sofrer processo disciplinar, renunciar ou morrer. Mas, pelo jeito, quem
renunciou a cumprir suas obrigações foi o próprio Conselho de Ética.
Está praticamente morto. Pode ressuscitar? Quem sabe?
Em seus tempos gloriosos, o conselho teve oportunidade de pedir as cassações de Roberto Jefferson (PTB-RJ) e de José Dirceu (PT-SP), aprovadas em plenário. Hoje, réus no escândalo do mensalão, que os tirou do Congresso, eles estão condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Também por envolvimento com o mensalão, o último deputado indicado para ser cassado pelo Conselho de Ética foi Pedro Corrêa (PP-MT). E isso aconteceu em 2006.
De lá para cá, o cheiro de orégano foi a marca das seguidas pizzas que por lá passaram. Teve deputado do castelo, teve de tudo. E nada de punições. O relator do caso do parlamentar mineiro do castelo, deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), chegou a dizer que “estava se lixando para a opinião pública”.
É improvável que o Supremo não casse os deputados envolvidos no escândalo do mensalão. Mas, caso isso acontecesse, João Paulo Cunha (PT-SP), José Genoíno (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP) poderiam ser julgados pelo colegiado da Câmara. Qual seria o resultado? Não foi à toa que a definição da composição do Conselho de Ética foi adiada. Ainda há muita conversa e conchavos políticos para serem jogados fora. Pobre Legislativo brasileiro.
Em seus tempos gloriosos, o conselho teve oportunidade de pedir as cassações de Roberto Jefferson (PTB-RJ) e de José Dirceu (PT-SP), aprovadas em plenário. Hoje, réus no escândalo do mensalão, que os tirou do Congresso, eles estão condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Também por envolvimento com o mensalão, o último deputado indicado para ser cassado pelo Conselho de Ética foi Pedro Corrêa (PP-MT). E isso aconteceu em 2006.
De lá para cá, o cheiro de orégano foi a marca das seguidas pizzas que por lá passaram. Teve deputado do castelo, teve de tudo. E nada de punições. O relator do caso do parlamentar mineiro do castelo, deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), chegou a dizer que “estava se lixando para a opinião pública”.
É improvável que o Supremo não casse os deputados envolvidos no escândalo do mensalão. Mas, caso isso acontecesse, João Paulo Cunha (PT-SP), José Genoíno (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP) poderiam ser julgados pelo colegiado da Câmara. Qual seria o resultado? Não foi à toa que a definição da composição do Conselho de Ética foi adiada. Ainda há muita conversa e conchavos políticos para serem jogados fora. Pobre Legislativo brasileiro.
CARO EDUARDO
ResponderExcluirREPRESENTANTES DO POVO ESTÃO MUITO PROPENSOS A ESCOLHER O SABOR DA PIZZA: MARGUERITA COM BASTANTE FOLHA$$ DE MANJERICÃO!
Marisa Cruz