A violência contra as mulheres é uma manifestação de relações de poder
historicamente díspares entre homens e mulheres que acarretaram a
dominação e a discriminação que impedem nosso pleno avanço. Ela ocorre
porque em nossa sociedade muita gente ainda acha que o melhor jeito de
resolver um conflito é a violência e que os homens são mais fortes e
superiores às mulheres. Para alguns, ser cruel é sinônimo de virilidade,
força, poder e status. A prática de atos cruéis se torna a única forma
de se impor como homem. É assim que, muitas vezes, os maridos,
namorados, pais, irmãos, chefes e outros homens entendem que têm o
direito de impor suas vontades ao sexo oposto. O maior problema é que a
grande maioria das mulheres violentadas acaba se calando diante da
violência recebida, talvez por medo, vergonha ou até mesmo por
dependência financeira. Toda mulher violentada, física ou moralmente,
deve ter a bravura de denunciar o agressor, pois agindo assim ela está
se protegendo contra agressões futuras mais graves, e serve como exemplo
para outras mulheres, pois enquanto houver a ocultação do delito
sofrido, não vamos encontrar soluções para o problema. As consequências
do abuso são profundas, indo além da saúde e da felicidade individual,
afetando o bem-estar de comunidades inteiras. Não adianta se iludir
achando que esse é um problema sem solução. A felicidade de uma pessoa
está em amar e ser amada. Quem ama não agride. Quem ama não mata!
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