Os deputados e senadores do PR já não tinham ficado satisfeitos com a
escolha da presidente Dilma Rousseff. Preferiam voltar ao governo com um
deputado no comando do poderoso Ministério dos Transportes. O escolhido
foi o ex-governador da Bahia César Borges, que ocupava uma
vice-presidência no Banco do Brasil. Mesmo assim, compareceram em peso à
solenidade de posse do novo ministro. Quem sabe para passar a ideia de
que ele está prestigiado entre seus pares. Aí veio o discurso da
presidente Dilma Rousseff. Entre os elogios de praxe e a certeza da
fidelidade dos republicanos nesta volta ao primeiro escalão, Dilma
reservou uma surpresa em sua fala. Nada agradável aos ouvidos dos nobres
parlamentares presentes.
A presidente Dilma avisou com todas as letras que o Ministério dos Transportes não será entregue a César Borges de porteira fechada. Tradução simultânea: ficam de fora as verdadeiras joias da coroa da pasta: o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Valec, a empresa de construção de ferrovias. Não soou como música aos ouvidos republicanos o anúncio de que os dois órgãos continuarão com seus respectivos comandantes. Mudanças, só se a própria presidente achar necessário.
Não é à toa que, à boca miúda no Congresso, os deputados e alguns senadores do PR não garantiam, mesmo tendo voltado ao primeiro escalão do governo, compromisso com a chapa de reeleição da presidente Dilma Rousseff no ano que vem. Na hora agá, vão colocar o passe à venda. Quem dá mais?
Dilma manteve o seu estilo. Queria o PR de volta, mas não desejava por nada deste mundo repetir os problemas que teve com o presidente da legenda, o senador Alfredo Nascimento (PR-AM), quando ele comandou o Ministério dos Transportes. Fez sua escolha pessoal. Mesmo os republicanos mais rebeldes tiveram que engolir. Vem troco?
A presidente Dilma avisou com todas as letras que o Ministério dos Transportes não será entregue a César Borges de porteira fechada. Tradução simultânea: ficam de fora as verdadeiras joias da coroa da pasta: o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Valec, a empresa de construção de ferrovias. Não soou como música aos ouvidos republicanos o anúncio de que os dois órgãos continuarão com seus respectivos comandantes. Mudanças, só se a própria presidente achar necessário.
Não é à toa que, à boca miúda no Congresso, os deputados e alguns senadores do PR não garantiam, mesmo tendo voltado ao primeiro escalão do governo, compromisso com a chapa de reeleição da presidente Dilma Rousseff no ano que vem. Na hora agá, vão colocar o passe à venda. Quem dá mais?
Dilma manteve o seu estilo. Queria o PR de volta, mas não desejava por nada deste mundo repetir os problemas que teve com o presidente da legenda, o senador Alfredo Nascimento (PR-AM), quando ele comandou o Ministério dos Transportes. Fez sua escolha pessoal. Mesmo os republicanos mais rebeldes tiveram que engolir. Vem troco?
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