Um grupo de deputados de oposição, que toma todo o cuidado de não aderir
à tese do quanto pior melhor, está satisfeito com a queda da
popularidade da presidente Dilma Rousseff, mas muito preocupado com o
futuro. Eles tiveram acesso a levantamento de um banco privado que fez
um corte na pesquisa sobre a inflação. Focou na carestia dos alimentos. E
ela atinge níveis assustadores, acima de dois dígitos, principalmente
nos estados do Nordeste. Na cesta básica, é de 15%. Não é à toa que a
equipe econômica está desnorteada sobre o que fazer para combater os
problemas. Certo é que apenas a política monetária do Banco Central, com
a alta dos juros, dificilmente será capaz de conter a inflação.
A alta nos alimentos atinge especialmente as classes D, E e a recente classe média, surgida com os oito anos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no poder. São essas pessoas que sentem na carne (sem trocadilho, por favor, porque o assunto não é para brincadeiras) os efeitos da inflação. Não é à toa que, a cada dia, aumenta o número de políticos, especialmente do PT, que nos bastidores já falam na volta de Lula como candidato a presidente. O desconforto de Dilma tem um lado econômico, a inflação, e um político, as conspirações contra a sua candidatura à reeleição. Com amigos assim, ninguém precisa de inimigos. Nem de economistas para ficar repetindo o complicado cenário da realidade atual.
Se é assim na economia, a política vai de mal a pior. A própria base governista no Congresso insiste em pautar a votação dos vetos, que sempre ficaram na gaveta e nunca foram prioridade para os nobres parlamentares. Código Florestal como desculpa? Balela. Os partidos da base, insatisfeitos com a articulação política e com a falta de carinho – leia-se liberação de emendas e destinação de obras para suas bases eleitorais –, são os que mais pressionam. Dilma não poderá mais continuar empurrando o problema com a barriga de Guido Mantega, da Fazenda; de Gleizi Hoffmann e de Ideli Salvatti, da Casa Civil e de Relações Institucionais.
A alta nos alimentos atinge especialmente as classes D, E e a recente classe média, surgida com os oito anos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no poder. São essas pessoas que sentem na carne (sem trocadilho, por favor, porque o assunto não é para brincadeiras) os efeitos da inflação. Não é à toa que, a cada dia, aumenta o número de políticos, especialmente do PT, que nos bastidores já falam na volta de Lula como candidato a presidente. O desconforto de Dilma tem um lado econômico, a inflação, e um político, as conspirações contra a sua candidatura à reeleição. Com amigos assim, ninguém precisa de inimigos. Nem de economistas para ficar repetindo o complicado cenário da realidade atual.
Se é assim na economia, a política vai de mal a pior. A própria base governista no Congresso insiste em pautar a votação dos vetos, que sempre ficaram na gaveta e nunca foram prioridade para os nobres parlamentares. Código Florestal como desculpa? Balela. Os partidos da base, insatisfeitos com a articulação política e com a falta de carinho – leia-se liberação de emendas e destinação de obras para suas bases eleitorais –, são os que mais pressionam. Dilma não poderá mais continuar empurrando o problema com a barriga de Guido Mantega, da Fazenda; de Gleizi Hoffmann e de Ideli Salvatti, da Casa Civil e de Relações Institucionais.
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