Foto de Klara Duccini |
Deu no New York Times na quarta-feira, com direito à foto principal da
capa da U.S. Edition, a edição que circula nos Estados Unidos (o
jornalão tem também uma edição global e uma em chinês). Deu no New York
Times de novo. Na edição de ontem. Os protestos no Brasil ganharam o
mundo. E não fazem bem ao Brasil. Na quarta-feira, a foto mostrava um
policial militar do Rio de Janeiro agredindo uma manifestante com spray
de gás de pimenta. E classificava os acontecimentos como o maior desafio
para as autoridades brasileiras em anos. “Protestos crescem à medida
que os brasileiros culpam os líderes” era o título da matéria. Por
culpar os líderes, entendam os governantes que gastaram bilhões na
construção de estádios para fazer a Copa das Confederações e a Copa do
Mundo, deixando de lado demandas como saúde, educação e transporte – com
a tarifa que subiu R$ 0,20 e foi o estopim das manifestações.
Diz o New York Times de ontem, em tradução livre: O Brasil reclamou dos gastos com estádios caros para a Copa do Mundo, com a corrupção política espalhada em todos os níveis da administração pública, os impostos altíssimos e um dos mais caros do mundo e as escolas em petição de miséria”. E destaca que as manifestações se espalharam pelo país afora.
A presidente Dilma Rousseff (PT) deve ter lido o NYT antes de decidir cancelar a viagem que faria ao Japão e convocar uma reunião de emergência com alguns ministros para tentar encontrar uma solução ou, pelo menos, definir uma linha de atuação. Os protestos dos estudantes são espontâneos na maioria dos casos, mas os baderneiros e vândalos – sem falar em bandidos e assaltantes – conseguem manchar as manifestações. O destaque acaba sendo canalizado para as cenas de violência, tanto policial quanto dos arruaceiros.
Antes o Brasil era notícia como o país do futebol. Pelé chegou a jogar e foi ídolo do Cosmos, de Nova York. Hoje, com tudo o que está acontecendo e que ninguém consegue prever quando vai acabar, o país joga várias bolas fora do gol a cada dia. E os juízes não entram em campo para dar cartão em quem está fazendo falta violenta.
Diz o New York Times de ontem, em tradução livre: O Brasil reclamou dos gastos com estádios caros para a Copa do Mundo, com a corrupção política espalhada em todos os níveis da administração pública, os impostos altíssimos e um dos mais caros do mundo e as escolas em petição de miséria”. E destaca que as manifestações se espalharam pelo país afora.
A presidente Dilma Rousseff (PT) deve ter lido o NYT antes de decidir cancelar a viagem que faria ao Japão e convocar uma reunião de emergência com alguns ministros para tentar encontrar uma solução ou, pelo menos, definir uma linha de atuação. Os protestos dos estudantes são espontâneos na maioria dos casos, mas os baderneiros e vândalos – sem falar em bandidos e assaltantes – conseguem manchar as manifestações. O destaque acaba sendo canalizado para as cenas de violência, tanto policial quanto dos arruaceiros.
Antes o Brasil era notícia como o país do futebol. Pelé chegou a jogar e foi ídolo do Cosmos, de Nova York. Hoje, com tudo o que está acontecendo e que ninguém consegue prever quando vai acabar, o país joga várias bolas fora do gol a cada dia. E os juízes não entram em campo para dar cartão em quem está fazendo falta violenta.
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