O Congresso fez o que era previsível. De olho nas ruas, Dilma Rousseff
(PT) sugeriu o plebiscito. Ela precisava de tempo e sabia das
dificuldades da proposta. Com a negativa da consulta popular, a batata
quente passa às mãos do Congresso, que agora precisa dar uma resposta.
A dinâmica das mobilizações introduziu novo elemento na política. Parte da população, especialmente os setores da classe média, manifestou-se querendo participação. Dilma propôs participação. Esse é o recado que o governo queria passar. É simples assim, pois a política do Facebook não contempla raciocínio profundo.
Com a sua batata assando, o Congresso agora terá de viabilizar o referendo. Caso contrário aparecerá como instituição que está na contramão das aspirações populares. O governo, derrotado no Congresso, ganhou a sua primeira batalha aos olhos de quem se mobilizou. Quanto aos ainda imobilizados, hoje começa uma jornada decisiva. A greve geral faz parte de uma jornada de trabalhadores por reivindicações específicas como redução da jornada de trabalho e vários pontos de pauta, inclusive o fim do fator previdenciário.
É o passo mais delicado a ser dado. Mas fontes do governo analisam que deixar as ruas só para a extrema-esquerda e os “coxinhas” é pior do que disputá-las com os setores mais beneficiados pelos últimos anos dos governos do PT. Dilma sabe que seu governo precisa de mais do que tempo para se recompor. Ela sabe que ele poderá não se recompor. O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), já atua no Congresso como membro da oposição.
A presidente sabe também que seu governo precisa de ar. O ar dos sindicatos e, se preciso for, de outros setores, ainda mais marginais da sociedade. Onze de julho é a senha nesta direção. O futuro é incerto e é jogado a cada dia. Para Dilma e especialmente para parte de seus ministros mais conservadores, incluindo aí vários do PT, essa opção traz uma esperança, mas igualmente uma apreensão. Frankenstein que o diga. Mas esse é o preço, e não há como não pagá-lo.
A dinâmica das mobilizações introduziu novo elemento na política. Parte da população, especialmente os setores da classe média, manifestou-se querendo participação. Dilma propôs participação. Esse é o recado que o governo queria passar. É simples assim, pois a política do Facebook não contempla raciocínio profundo.
Com a sua batata assando, o Congresso agora terá de viabilizar o referendo. Caso contrário aparecerá como instituição que está na contramão das aspirações populares. O governo, derrotado no Congresso, ganhou a sua primeira batalha aos olhos de quem se mobilizou. Quanto aos ainda imobilizados, hoje começa uma jornada decisiva. A greve geral faz parte de uma jornada de trabalhadores por reivindicações específicas como redução da jornada de trabalho e vários pontos de pauta, inclusive o fim do fator previdenciário.
É o passo mais delicado a ser dado. Mas fontes do governo analisam que deixar as ruas só para a extrema-esquerda e os “coxinhas” é pior do que disputá-las com os setores mais beneficiados pelos últimos anos dos governos do PT. Dilma sabe que seu governo precisa de mais do que tempo para se recompor. Ela sabe que ele poderá não se recompor. O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), já atua no Congresso como membro da oposição.
A presidente sabe também que seu governo precisa de ar. O ar dos sindicatos e, se preciso for, de outros setores, ainda mais marginais da sociedade. Onze de julho é a senha nesta direção. O futuro é incerto e é jogado a cada dia. Para Dilma e especialmente para parte de seus ministros mais conservadores, incluindo aí vários do PT, essa opção traz uma esperança, mas igualmente uma apreensão. Frankenstein que o diga. Mas esse é o preço, e não há como não pagá-lo.
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