Na matemática, um mais um são dois. Em política essa conta não é tão
simples assim. Mas é nessa adição que a dupla Eduardo Campos (PSB-PE) e
Marina Silva (PSB-AC) aposta. As pesquisas recentes mostram que a
dobradinha já teve um ganho: o governador de Pernambuco conseguiu passar
de um dígito nas intenções de voto, mas não o suficiente ainda para
ultrapassar os dois primeiros colocados na disputa pelo Palácio do
Planalto, a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Muita água ainda vai passar debaixo da ponte antes de uma definição
mais clara do quadro da disputa. Por enquanto, quem mais lucrou com a
saída de Marina do páreo, pelo menos até o momento, foram o PT e o PSDB,
legendas que desde 1994 polarizam as disputas presidenciais.
Duas coisas que podem fazer a diferença são as alianças nos estados e o tempo de televisão. E nesses quesitos o PSB vai enfrentar dificuldades. O partido até então vinha defendendo uma dobradinha com os tucanos nos palanques regionais onde os socialistas não têm nome de peso para lançar. Apesar de esse discurso ainda ser defendido por integrantes do PSB, na prática ele está cada dia mais distante. Afinal, em um possível segundo turno, uma vaga praticamente já está garantida: a da presidente Dilma. A outra vai ser ocupada pelo PSDB ou pelo PSB, ou seja, as duas legendas que até então ensaiavam namoros locais agora concorrem à mesma vaga. E praticamente todas as disputas presidencias desde a redemocratização foram resolvidas em duas etapas. A única exceção foi a vitória em primeiro turno de Fernando Henrique Cardoso em 1998.
Tucanos e socialistas disputam ainda outra preciosidade em tempos de batalha por votos: os minutos no horário eleitoral gratuito exibido no rádio e na televisão. Levando em consideração as prováveis coligações, a dupla Eduardo/Marina terá algo perto de 2 minutos no horário eleitoral gratuito, contra quase 5 minutos do PSDB. Além disso, a dupla terá de vencer as resistências de muitos “sonháticos” ou “marineiros” desiludidos com o caminho seguido por Marina. E afinar o discurso para não entrar em choque com os socialistas. É que alianças pragmáticas, feitas por todos os partidos, sem exceção, desde sempre, dão muito trabalho.
Duas coisas que podem fazer a diferença são as alianças nos estados e o tempo de televisão. E nesses quesitos o PSB vai enfrentar dificuldades. O partido até então vinha defendendo uma dobradinha com os tucanos nos palanques regionais onde os socialistas não têm nome de peso para lançar. Apesar de esse discurso ainda ser defendido por integrantes do PSB, na prática ele está cada dia mais distante. Afinal, em um possível segundo turno, uma vaga praticamente já está garantida: a da presidente Dilma. A outra vai ser ocupada pelo PSDB ou pelo PSB, ou seja, as duas legendas que até então ensaiavam namoros locais agora concorrem à mesma vaga. E praticamente todas as disputas presidencias desde a redemocratização foram resolvidas em duas etapas. A única exceção foi a vitória em primeiro turno de Fernando Henrique Cardoso em 1998.
Tucanos e socialistas disputam ainda outra preciosidade em tempos de batalha por votos: os minutos no horário eleitoral gratuito exibido no rádio e na televisão. Levando em consideração as prováveis coligações, a dupla Eduardo/Marina terá algo perto de 2 minutos no horário eleitoral gratuito, contra quase 5 minutos do PSDB. Além disso, a dupla terá de vencer as resistências de muitos “sonháticos” ou “marineiros” desiludidos com o caminho seguido por Marina. E afinar o discurso para não entrar em choque com os socialistas. É que alianças pragmáticas, feitas por todos os partidos, sem exceção, desde sempre, dão muito trabalho.
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