“Brasil! Mostra a tua cara. Quero ver quem paga pra gente ficar assim.
Brasil! Qual é o teu negócio? O nome do teu sócio? Confia em mim...
Grande pátria desimportante em nenhum instante eu vou te trair. Não, não
vou te trair! Não me ofereceram nem um cigarro. Fiquei na porta
estacionando os carros. Não me elegeram chefe de nada. Não me convidaram
pra essa festa pobre que os homens armaram pra me convencer. Brasil!
Não, não vou te trair! Brasil! Mostra a tua cara!”
Finalmente, por ironia do destino, a Câmara dos Deputados atendeu ao pedido de Cazuza. Na votação da cassação de Natan Donadon (sem partido-RO) estavam presentes em plenário 469 parlamentares. E 467 votaram a favor da cassação do mandato do colega, que cumpre pena há sete meses no Complexo da Papuda, penitenciária de Brasília. Ex-peemedebista, Donadon foi condenado a 13 anos de prisão por formação de quadrilha e desvio de cerca de R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia.
A votação foi aberta. Os deputados tiveram que mostrar a sua cara. Aí, não teve jeito. Não foi possível repetir a pizza da primeira votação, aquela que foi secreta. Em agosto do ano passado, protegidos pelo anonimato, muitos parlamentares optaram pelo corporativismo.
Foram apenas 233 votos a favor da cassação. São necessários pelo menos 257 votos, a metade mais um do conjunto da Câmara. A pizza foi assada também com muitos deputados que nem apareceram no plenário.
Desta vez, prevaleceu o espírito de Cazuza. Os nobres deputados recitaram a sua letra: “Grande pátria desimportante em nenhum instante eu vou te trair. Não, não vou te trair!”
É que, em ano de eleição, mostrando a cara, não tinha outro jeito mesmo. Brasil!
“Eu nem precisaria ter sido relator do projeto de lei que deu origem ao Estatuto da Igualdade Racial para dizer da minha profunda indignação quanto à manifestação racista em relação ao jogador Tinga. A igualdade racial é causa a ser defendida universalmente. Racismo é crime. Crimes têm punição!” - Do deputado federal Antônio Roberto (PV-MG), sobre a agressão da torcida peruana do Real Garcilaso
Finalmente, por ironia do destino, a Câmara dos Deputados atendeu ao pedido de Cazuza. Na votação da cassação de Natan Donadon (sem partido-RO) estavam presentes em plenário 469 parlamentares. E 467 votaram a favor da cassação do mandato do colega, que cumpre pena há sete meses no Complexo da Papuda, penitenciária de Brasília. Ex-peemedebista, Donadon foi condenado a 13 anos de prisão por formação de quadrilha e desvio de cerca de R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia.
A votação foi aberta. Os deputados tiveram que mostrar a sua cara. Aí, não teve jeito. Não foi possível repetir a pizza da primeira votação, aquela que foi secreta. Em agosto do ano passado, protegidos pelo anonimato, muitos parlamentares optaram pelo corporativismo.
Foram apenas 233 votos a favor da cassação. São necessários pelo menos 257 votos, a metade mais um do conjunto da Câmara. A pizza foi assada também com muitos deputados que nem apareceram no plenário.
Desta vez, prevaleceu o espírito de Cazuza. Os nobres deputados recitaram a sua letra: “Grande pátria desimportante em nenhum instante eu vou te trair. Não, não vou te trair!”
É que, em ano de eleição, mostrando a cara, não tinha outro jeito mesmo. Brasil!
“Eu nem precisaria ter sido relator do projeto de lei que deu origem ao Estatuto da Igualdade Racial para dizer da minha profunda indignação quanto à manifestação racista em relação ao jogador Tinga. A igualdade racial é causa a ser defendida universalmente. Racismo é crime. Crimes têm punição!” - Do deputado federal Antônio Roberto (PV-MG), sobre a agressão da torcida peruana do Real Garcilaso
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