Como canja de galinha e prudência mal não fazem, o presidente da Câmara
dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) preferiu não colocar
esta semana em votação o projeto de decreto legislativo destinado a
derrubar o decreto presidencial que criou a Política Nacional de
Participação Popular. Diante do baixo quórum em plenário, nem mesmo o
pedido de urgência para votar a proposta, que era o primeiro item da
pauta, foi apreciado.
A razão é simples. A derrubada do decreto editado pelo Palácio do Planalto precisa de maioria absoluta dos votos – 257 deputados precisam dizer sim à proposta. Henrique Eduardo Alves avaliou que precisaria de uma margem de segurança de pelo menos 400 parlamentares em plenário.
A tentativa, no entanto, mostra que é grande a disposição da Câmara dos Deputados de derrubar o polêmico decreto que foi empurrado goela abaixo da Casa. O próprio presidente Henrique Eduardo Alves tentou negociar com o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, mentor da proposta, mas recebeu um sonoro “não” como resposta. Daí a sua disposição de impor a derrota ao governo.
Seria um ataque direto à presidente Dilma Rousseff (PT). Afinal, Gilberto Carvalho não compraria uma briga deste tamanho sem o devido aval dela. Difícil é entender por que o governo insiste em um decreto draconiano que é condenado até por seus aliados, não apenas pela oposição.
O fato é que a insistência dá munição aos adversários de Dilma na sucessão presidencial. É claro que o decreto estará nos programas eleitorais e nas entrevistas dos candidatos de oposição. E eles terão providencial ajuda nas críticas de gente da base do governo e de partidos que compõem a coligação governista.
É este surrealismo que é difícil entender na política brasileira.
A razão é simples. A derrubada do decreto editado pelo Palácio do Planalto precisa de maioria absoluta dos votos – 257 deputados precisam dizer sim à proposta. Henrique Eduardo Alves avaliou que precisaria de uma margem de segurança de pelo menos 400 parlamentares em plenário.
A tentativa, no entanto, mostra que é grande a disposição da Câmara dos Deputados de derrubar o polêmico decreto que foi empurrado goela abaixo da Casa. O próprio presidente Henrique Eduardo Alves tentou negociar com o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, mentor da proposta, mas recebeu um sonoro “não” como resposta. Daí a sua disposição de impor a derrota ao governo.
Seria um ataque direto à presidente Dilma Rousseff (PT). Afinal, Gilberto Carvalho não compraria uma briga deste tamanho sem o devido aval dela. Difícil é entender por que o governo insiste em um decreto draconiano que é condenado até por seus aliados, não apenas pela oposição.
O fato é que a insistência dá munição aos adversários de Dilma na sucessão presidencial. É claro que o decreto estará nos programas eleitorais e nas entrevistas dos candidatos de oposição. E eles terão providencial ajuda nas críticas de gente da base do governo e de partidos que compõem a coligação governista.
É este surrealismo que é difícil entender na política brasileira.
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