“Agora aproveito o meu tempo como candidata para fazer duas coisas: faço
supervisão das obras, fiscalizo as obras. ” A presidente Dilma Rousseff (PT)
deveria estar muito à vontade em “seu” Rio Grande do Sul para cometer uma gafe
desta. “Agora? ” Só agora? Quer dizer que antes não? E ainda completou: “Sabe
aquela frase o olho do dono engorda o boi...” Uai, quer dizer então que, nos
três anos de mandato, antes da campanha eleitoral pela reeleição o rebanho
ficou magrinho, magrinho? Com discursos vazios assim, a presidente tenta
conseguir mais votos, mas falta sinceridade. Será que vai funcionar até o fim
da campanha?
Atitudes de palanques sem sinceridade certamente é um dos motivos de serem tantos os eleitores brasileiros que estão desiludidos com a política. Não custa repetir os índices da última pesquisa. Os brasileiros que estão nem aí para a campanha eleitoral e os que estão só um pouquinho interessados somam quase dois terços do eleitorado. É isso mesmo. Dois terços. Como o PT gosta de dizer, a célebre frase que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva adorava usar está mais atual ainda: “Nunca antes na história deste país...”
É, nunca antes na história política democrática deste país houve tanta desilusão. Não é para menos. Está nas manchetes dos jornais: “Desaquecimento derruba a receita” e dói nos cofres do governo. Julho foi o pior mês desde 2010 de arrecadação dos impostos federais. E olha que o Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo.
E para mostrar o resultado, a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgou documento revelando que o país precisa de R$ 1 trilhão para destravar gargalos na logística de transportes do país. Haveria obras para palanques o mandato inteiro, não só no período eleitoral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário