Não é de hoje que vem sendo comentada aqui a antipatia que o
ex-presidente Lula (PT) tomou da condução da política econômica feita
pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Não uma, duas, foram várias
vezes que ele aconselhou a sua substituição à presidente Dilma Rousseff
(PT). Pré-candidata e depois candidatada à reeleição, Dilma resistia.
Resistia, porque agora é ela que deixa claro que haverá mudanças em sua
equipe de governo. Principal alvo: Guido Mantega, ministro da Fazenda.
A frase nem chega a ser enigmática. “Eleição nova, governo novo, equipe nova”. Mais direto não poderia ser. Afinal, a resposta da presidente Dilma foi dada depois de ela ser perguntada exatamente sobre o desempenho de Mantega, diante do quadro em que o cenário econômico se encontra. Até a inflação ultrapassou o teto da meta, que é engordada pela margem. Sem falar na recessão. E repetiu: “Dá azar falar de uma coisa que ainda não aconteceu. Mas é governo novo, equipe nova”. Mais não precisa ser dito.
Tanto que o próprio ministro Guido Mantega sentiu o golpe. Normalmente, ao chegar ao Ministério da Fazenda, ele costuma entrar pela portaria principal do prédio. E não se furta a responder perguntas dos jornalistas que o aguardam. Ontem, foi diferente. Mantega entrou pela garagem subterrânea.
A frase nem chega a ser enigmática. “Eleição nova, governo novo, equipe nova”. Mais direto não poderia ser. Afinal, a resposta da presidente Dilma foi dada depois de ela ser perguntada exatamente sobre o desempenho de Mantega, diante do quadro em que o cenário econômico se encontra. Até a inflação ultrapassou o teto da meta, que é engordada pela margem. Sem falar na recessão. E repetiu: “Dá azar falar de uma coisa que ainda não aconteceu. Mas é governo novo, equipe nova”. Mais não precisa ser dito.
Tanto que o próprio ministro Guido Mantega sentiu o golpe. Normalmente, ao chegar ao Ministério da Fazenda, ele costuma entrar pela portaria principal do prédio. E não se furta a responder perguntas dos jornalistas que o aguardam. Ontem, foi diferente. Mantega entrou pela garagem subterrânea.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem instinto político como poucos. Parece que já percebia que a economia iria patinar e queria levar o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para o lugar de Mantega. Dilma resistiu até que começou a passar aperto na corrida eleitoral e a ver a reeleição ameaçada. Ela pode estar certa em substituir Guido Mantega, mas está completamente errada na forma de anunciá-lo. Faltou respeito e carinho com o ministro que há tanto tempo comanda a economia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário