Tudo indica que é um provérbio português, não tenho certeza, mas que tem muita gente no Palácio do Planalto e na Esplanada dos Ministérios com a batata assando, provérbio ou não, é certeza absoluta. A começar do ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Aloizio Mercadante (PT). Por orientação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a presidente Dilma Rousseff (PT) afastou Mercadante das articulações políticas do Congresso. E cogitou transferi-lo para o Ministério da Educação, depois da espetacular (no sentido de dar espetáculo mesmo) saída do ex-governador do Ceará Cid Gomes (Pros) do cargo. Mas já desistiu. Mercadante deve ficar mesmo é na Casa Civil. E no ostracismo, óbvio.
O curioso é que a articulação política do
governo, em tese, deve ser feita pelo ministro-chefe da Secretaria de
Relações Institucionais, como o próprio nome indica. Só que o titular da
pasta, Pepe Vargas, está na linha do escanteio, depois que o presidente
da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o rejeitou como
interlocutor do governo. E foi seguido pelo presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL).
Quem está em alta é o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mais jeitoso e menos rejeitado pelos aliados. Coube a quem comentar a voz rouca das multidões que foram às ruas protestar contra o governo em quase todo o país? Resposta rápida: José Eduardo Cardozo. Pouco adiantou, mas ele fez o seu comercial.
E, ironia do destino, quem de fato está fazendo a articulação política do governo é a equipe econômica. Dá para imaginar? O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o de Planejamento, Nelson Barbosa, têm ido com frequência ao Congresso para trabalhar a aprovação do pacote fiscal, ops, do pacote do arrocho fiscal. Se vão conseguir ser bem-sucedidos, com as nuvens carregadas de acordo com o serviço de meteorologia política, ainda não dá para saber.
Quem está em alta é o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mais jeitoso e menos rejeitado pelos aliados. Coube a quem comentar a voz rouca das multidões que foram às ruas protestar contra o governo em quase todo o país? Resposta rápida: José Eduardo Cardozo. Pouco adiantou, mas ele fez o seu comercial.
E, ironia do destino, quem de fato está fazendo a articulação política do governo é a equipe econômica. Dá para imaginar? O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o de Planejamento, Nelson Barbosa, têm ido com frequência ao Congresso para trabalhar a aprovação do pacote fiscal, ops, do pacote do arrocho fiscal. Se vão conseguir ser bem-sucedidos, com as nuvens carregadas de acordo com o serviço de meteorologia política, ainda não dá para saber.
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