O que tanto preocupa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
para marcar em um sábado de manhã uma conversa a sós, sem testemunhas e
muito menos aviso prévio, com a presidente Dilma Rousseff (PT) no
Palácio da Alvorada? Não custa lembrar que a relação entre os dois
estava abalada havia meses, porque Dilma não gostou de palpites dados
por Lula condenando a gestão da sucessora: “Um governo de mudos”.
Não deve ter sido, portanto, uma conversa de surdos. Aliás, muito antes pelo contrário, Lula declarou, em relação às manifestações previstas para hoje, que “democracia não é um pacto de silêncio” e que ele é “o único cara do mundo que não pode reclamar de protesto. Fiz a vida inteira”. É, pode ser, mas um café da manhã cercado de mistérios deixa um suspense no ar.
Provavelmente é uma infeliz coincidência, mas o encontro entre Lula e Dilma acontece quando o
ex-presidente aparece em grampo feito pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava-Jato, conversando com um executivo da Odebrecht e mostrando preocupação em relação ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Não custa lembrar que o BNDES financiou diversas refinarias em vários países que, por coincidência, o
ex-presidente Lula visitou. E que também são investigadas na Operação Lava-Jato.
Enquanto isso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o novo queridinho do Palácio do Planalto, dá sinais claros de que vai protelar a votação sobre as chamadas pedaladas fiscais feitas pela equipe econômica para mascarar o verdadeiro rombo nas contas públicas.
Porta-voz dos empresários no Congresso, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) joga lenha na fogueira: “O governo está na UTI. Ou ele muda ou o povo muda o governo”.
Não deve ter sido, portanto, uma conversa de surdos. Aliás, muito antes pelo contrário, Lula declarou, em relação às manifestações previstas para hoje, que “democracia não é um pacto de silêncio” e que ele é “o único cara do mundo que não pode reclamar de protesto. Fiz a vida inteira”. É, pode ser, mas um café da manhã cercado de mistérios deixa um suspense no ar.
Provavelmente é uma infeliz coincidência, mas o encontro entre Lula e Dilma acontece quando o
ex-presidente aparece em grampo feito pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava-Jato, conversando com um executivo da Odebrecht e mostrando preocupação em relação ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Não custa lembrar que o BNDES financiou diversas refinarias em vários países que, por coincidência, o
ex-presidente Lula visitou. E que também são investigadas na Operação Lava-Jato.
Enquanto isso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o novo queridinho do Palácio do Planalto, dá sinais claros de que vai protelar a votação sobre as chamadas pedaladas fiscais feitas pela equipe econômica para mascarar o verdadeiro rombo nas contas públicas.
Porta-voz dos empresários no Congresso, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) joga lenha na fogueira: “O governo está na UTI. Ou ele muda ou o povo muda o governo”.
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