Parece até armadilha do destino. A China aumentou de novo as taxas de
juros. Mas não é a economia chinesa que importa para o Brasil nos
próximos dias. É o provérbio. O governo da presidente Dilma Rousseff
(PT) está diante de “uma crise e uma oportunidade”. Saberá aproveitar
para viver dias melhores do que os dos primeiros meses de seu segundo
mandato? Eis a questão.
Dilma ganhou fôlego com a virada do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que mudou rapidamente da água para o vinho. De crítico feroz em seus primeiros discursos, virou a tábua de salvação do governo. A que custo, só mais tarde será possível saber.
Renan criou uma agenda com um tríplice eixo de medidas a serem tomadas: equilíbrio fiscal, palavras que soam como música ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mas que desconfia de sua sinceridade na prática.
O segundo eixo é a marca do PT, toda prioridade à área social, como se Bolsa-Família passasse a ser uma novidade. E, para terminar, o ambiente da economia, mas neste caso, será preciso combinar com os russos, ops, com os chineses.
Se precisava de uma boa notícia em semana tão conturbada, Dilma teve sorte. O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu mais esclarecimentos sobre as “pedaladas fiscais” que podem render até um processo de impeachment. Com isso, o tempo passa e não voa tão rápido para a presidente.
Nem tudo são flores, no entanto, a começar pelas manifestações marcadas pelas redes sociais e que ganharam, ainda que envergonhado, o apoio da oposição.
Se forem um passeio de domingo no parque e nas praças, o Palácio do Planalto pode soltar os rojões. Se forem numerosas, quem fará barulho serão os manifestantes. E volta tudo à estaca quase zero dos baixos índices de aprovação do governo.
Dilma ganhou fôlego com a virada do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que mudou rapidamente da água para o vinho. De crítico feroz em seus primeiros discursos, virou a tábua de salvação do governo. A que custo, só mais tarde será possível saber.
Renan criou uma agenda com um tríplice eixo de medidas a serem tomadas: equilíbrio fiscal, palavras que soam como música ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mas que desconfia de sua sinceridade na prática.
O segundo eixo é a marca do PT, toda prioridade à área social, como se Bolsa-Família passasse a ser uma novidade. E, para terminar, o ambiente da economia, mas neste caso, será preciso combinar com os russos, ops, com os chineses.
Se precisava de uma boa notícia em semana tão conturbada, Dilma teve sorte. O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu mais esclarecimentos sobre as “pedaladas fiscais” que podem render até um processo de impeachment. Com isso, o tempo passa e não voa tão rápido para a presidente.
Nem tudo são flores, no entanto, a começar pelas manifestações marcadas pelas redes sociais e que ganharam, ainda que envergonhado, o apoio da oposição.
Se forem um passeio de domingo no parque e nas praças, o Palácio do Planalto pode soltar os rojões. Se forem numerosas, quem fará barulho serão os manifestantes. E volta tudo à estaca quase zero dos baixos índices de aprovação do governo.
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