Assisti o seu depoimento, hoje, diante dos deputados da CPI da Lava Jato, em Curitiba. Em primeiro lugar você foi muito mal assessorado pelo seu advogado. Invés de se apresentar como um “Mauricinho” que saiu de um SPA, rindo cinicamente, você deveria estar barbudo, e com cara de triste. Isso impressionaria grande parte dos brasileiros, que o veem como uma pessoa do mau. Que rouba do povo pobre para manter seus aviões e mansões.
Com todos os seus bilhões..., você hoje não passa de um presidiário, vivendo numa cela de um ex manicômio judicial. Você, simplesmente, não está pensando no seu avô (fundador da Odebrecht), no seu pai e nos seus filhos – você está sacrificando sua própria família para defender Lula e o PT.
Partido esse, por exemplo, que a cada dia mais se afasta de José Dirceu, o ex guerrilheiro, o ex poderoso dos governos Lula e Dilma. Isso porque, entre bandidos, é assim que a coisa funciona. Você está sendo usado como boi de piranha, cai numa real e tira o seu da reta enquanto pode!
Você está enriquecendo seus advogados, protegendo gente inescrupulosa e escroques, e no fim, pode até não ser preso, mas vai ser difícil andar de cabeça erguida. A empresa “Odebrecht” será sempre lembrada como uma empresa com tecnologia de ponta tanto na engenharia quanto na corrupção. Sua ficha uma hora vai cair, só espero que não seja tarde demais.
Eu, sinceramente, esperei de você um sentimento de vergonha, um reconhecimento de que “errei, sim, estou pronto para devolver o dinheiro e pagar pelo(s) crime(s) que cometi e peço perdão à nação…”. Não. Não se trata de julgamento antecipado. Todos têm o direito de defesa, sobretudo porque os inquéritos e processos criminais não foram criados para que indiciados e réus se defendam, e sim para que a autoridade policial e a promotoria pública provem a acusação. Em curta expressão: o ônus da prova cabe à acusação.
Acontece, porém, que o farto material que o juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal do Paraná e o Ministério Público Federal enviaram ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, não é fruto de meras suposições, ilações subjetivas e dúbias, conjecturas, suposições. Nada disso. A prova, pré-produzida e pré-constituída, é robusta. Decorre do benefício da Delação Premiada concedido a réus que tiveram a prisão decretada pelo Dr. Sérgio Moro e homologada pelo ministro Teori Zavascki.
Pense, pobre menino rico!
Desde que comecei a ler este blog, que fui observando os poucos comentários dos muitos leitores que o acessam. Porque o Sr. Eduardo é destemido e fala mesmo e escreve. Como eu que não tem uma estrutura para se defender, apenas lê, concorda (acho) e vai em frente. "É briga para cachorro grande". E que em nossos dias já temos tanto com que nos aporrinhar! A verdade é que o blog bota pra quebrar. Continuarei lendo e não tendo coragem para tomar partido, pelos motivos já relatados. Que algumar força da natureza o mantenha assim Sr. Eduardo.
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