Por Wagner Barradas |
Nestes dias atribulados, de muitas noticias e poucas informações, fora as deturpadas, creio que vale o registro sobre o banco Schain, e como agem os proceres do Planalto e seus lacaios.
O então tradicional banco carioca MORADA, se deparou com um desequilíbrio de sua situação, porém contornável, mediante seus haveres e patrimônio, buscando espontaneamente o Banco Central, alinhavando sua venda para o BMG, o qual usaria o Fundo Garantidor de Crédito para tal.
Já o banco Schain, fora pego em auditoria do BC, em situação pré-liquidação. Voltemos ao MORADA: uma vez acertada a venda para o BMG, seu dirigentes, foram ao encontro dos dirigentes do adquirente, e dos responsáveis por parte do BC, necessários a transação.
Tal não foi a surpresa, quando foram informados de forma estapafúrdia, que o BMG acabara de comprar o Schain, ocorrendo logo a seguir a intervenção e posterior decretação da liquidação do MORADA. Detalhe, o Sr. Bendini, mal acabara de aboletar-se na cadeira da presidência do BC, sendo humanamente impossível, que tivesse se inteirado de tudo o que antecedera a absurda decisão em favor do banco Schain.
Pergunto então ao Sr. Bendini: Quem determinou tal troca lesiva, e obscura? Que interesses, e interessados foram atendidos? Já que a nossa imprensa, cada vez mais desacreditada, manipuladora, e perdida, não sabe cumprir o seu papel, visto que recentemente um respeitado(risos) semanário e seus repórteres investigativos(risos), caíram numa esparrela, um verdadeiro drible do Romário. Imprensa e país sérios... pero no mucho.
Quisera dar o o meu pitaco sobre o tema, mas não tenho elementos para opinar sobre este triângulo das bermudas bancário. Não obstante e só para refrescar a memória, quando inventaram a modalidade empréstimo em consignação para os velhinhos e velhinhas acro-dependentes do INPS, o BMG largou na frente de todos os bancos - inclusive dos grandões. E nadou de braçada por mais de um ano até que pintasse a concorrência dos Bradescos e Itaús putos da vida com o governo. Ora direis, mas os bancos grandões não têm estruturas maiores do que um mero BMG?! Pois então...O presente, à época, trabalhado na excepcionalidade, foi um puta agradinho de Lula aos Guimarães do BMG. Tudo em nome da amizade e da consideração, e sem a menor segunda intenção. Voltando à vaca fria, Como Bendini foi aboletado no trono do BC pela presidanta Dilma, podemos chegar com segurança a uma conclusão: neste imbroglio bancário alguém se deu bem porque molhou a mão de quem bateu o martelo para que a outra parte entrasse pelo cano. Mais certo do que dois mais dois é igual a quatro é a certeza de que quanto maior e mais importante o foro da decisão maior é a negociata. De resto, o que conta é que o contribuinte sempre leva na bunda(com o perdão da má palavra).
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