A cada dia somos brindados com a revelação de um novo esquema criminoso a dilapidar os cofres da nação. Em pouco mais de uma semana tomamos conhecimento da Operação Custo Brasil, que apontou fraude de R$ 100 milhões no Ministério do Planejamento e que levou à prisão preventiva o ex-ministro Paulo Bernardo (PT).
Depois, a Operação Boca Livre, mostrando a farra do Ministério da Cultura (MinC), estimada em R$ 180 milhões. Na sequência, a Operação Saqueador, um roubo de R$ 370 milhões protagonizado pelos notórios Carlinhos Cachoeira e Fernando Cavendish, este dono da empreiteira Delta. A coisa está, como se diz, na roça, na base do 'cada enxadada uma minhoca', e a impressão que fica é a de que a corrupção só não é encontrada onde não é investigada. Nesse contexto malcheiroso, curtido em 13 anos de desgoverno lulopetista, onde a putrefação é total, soa singular ver o presidente do Senado, Renan Calheiros, desengavetar um projeto de lei – pasmem brasileiros – para dificultar as apurações da Lava-Jato, com o estabelecimento de todo tipo de estorvos às investigações e até para as prisões preventivas dessa canalhada. Renan Calheiros não está, de forma alguma, preocupado em aprimorar os métodos de combate à corrupção no Brasil, e sim em salvar a própria pele e a de seus coleguinhas delinquentes apontados pela força-tarefa de Curitiba.
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