Os bancos brasileiros são de fato
os maiores sanguessugas do país. Tal e qual os políticos. A grande diferença, é
que os bancos roubam com o amparo da lei. Nossos bancos são da pior qualidade. O atendimento ao
cliente, por telefone, é um “Deus nos acuda” e a maioria dos pobres mortais
sofre para receber o mínimo de atenção na agências. O desrespeito ao Código de
Defesa do Consumidor é flagrante. A resposta dos bancos vem num pacote de frases prontas
misturadas com metodologias que nem eles entendem. Mas, como diz o americano “Money talks and
bullshit walks”, principalmente num país esculhambado como o Brasil. Ou seja, se vc
é uma pessoa de classe média, um aposentado, um pensionista é impressionante
como o seu dinheiro passa a ser visto de forma diferente – em que pese ser o
mesmo dinheiro dos ricos. Em resumo: A atuação dos bancos contradiz 100% a
politica de marketing traçada por eles mesmos!
Deixa-me falar sobre minha
experiência com o BMG/Itaú. Uma fusão entre dois bancos, que se tornou um
verdadeiro “cu de mãe Joana”. O Itaú não é o BMG, e o BMG não é o Itaú. Na
verdade são instituições virtuais. Eu recebo trocentas ligações,
disponibilizando empréstimos consignados do “Itaú”, que na verdade não são do
Itaú, tampouco do BMG. A coisa é patética!
Parti para fazer um empréstimo consignado. Depois de uma série de ligações,
resolvi ligar para a diretoria do Itaú para falar com a superintendente... Cláudia
Biasetto! O último biscoito do pacote. A mãe de todos, a mata piolho, a fura
bolo. Antes, porém passei por sua secretária que me fez um rosário de perguntas
totalmente irrelevantes De repente, alguém com voz masculina atendeu ao telefone. Confesso que pensei por um minuto: “qual será o gênero de “Claudia, mulher/homem?”. Biasetto sequer atendeu minha ligação. Certamente, estava caçando pokemón em sua sala! Não, não era Claúdia,
e sim Sidney!
Sidney Lemes foi o cara! Faz jus ao
sobrenome que tem: “Leme” (peça que
serve para dar direção a uma instituição desgovernada!). Atencioso,
solicito, calmo, pronto para ajudar e retornar as ligações nos horários
marcados. Um funcionário que qualquer executivo gostaria de ter ao seu lado.
Paciente, ele não perde seu norte magnético. É claro que essa é sua obrigação, mas não custa reconhecer quando somos bem tratados. Atenção Dr. Roberto
Egydio Setubal, leve esse rapaz para trabalhar com o senhor. Vai por
mim eu sou jornalista investigativo e tenho olho clínico!
Eduardo Homem de Carvalho
Rio de Janeiro
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